Diretor de Política Monetária do Banco Central e indicado à presidência da instituição a partir de 2025, Gabriel GalípoloLula Marques/Agência Brasil
Publicado 08/10/2024 12:36
Brasília - O diretor de Política Monetária do Banco Central e indicado à presidência da instituição a partir de 2025, Gabriel Galípolo, disse na manhã desta terça-feira, 8, que sempre ouviu do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a garantia da liberdade na tomada de decisões da instituição.
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"Toda vez que me foi concedida a oportunidade de encontrar o presidente Lula, eu escutei de forma enfática e clara a garantia da liberdade na tomada de decisões e que o desempenho da função deve ser orientado exclusivamente pelo compromisso com o povo brasileiro, que cada ação e decisão deve unicamente ao interesse do bem-estar de cada brasileiro", relatou, durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
O diretor comentou ser um privilégio ter sido indicado para presidir o Banco Central pelo presidente Lula. "Estar indicado pelo presidente Lula é uma grande honra e enorme responsabilidade."
Ele também salientou que compete ao BC ser o guardião da moeda. "A confiança depositada à instituição é um dos pilares centrais da sociedade civil organizada como nós conhecemos. Então isso por si só já é uma enorme responsabilidade. Essa responsabilidade ela é amplificada pelo desafios impostos, pelo quadro histórico em que a gente vive, mas também pela confiança que é depositada em mim e em toda a diretoria do Banco Central", mencionou.
Galípolo disse que, apesar de poder estar "meio fora de moda", a tentativa é de evitar antagonismos e cizânias para tentar construir e exaltar a convergência e o diálogo. "Faço questão de reafirmar: todas as conversas com as senadoras e senadores, independente do partido, se oposição ou situação, também foram todas no sentido de me assegurar a liberdade na gestão e de manter o compromisso com o nosso povo e com o nosso País", descreveu.
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