Publicado 09/10/2024 20:42
Os preços do petróleo voltaram a cair nesta quarta-feira (9) em meio a uma pausa no conflito no Oriente Médio e dúvidas sobre a demanda de petróleo, especialmente relacionadas à China. O barril de tipo Brent, negociado em Londres para entrega em dezembro, caiu 0,78%, fechando em 76,58 dólares. Já o West Texas Intermediate (WTI), referência no mercado americano e com vencimento em novembro, recuou 0,45%, para 73,24 dólares.
Segundo Andy Lipow, da Lipow Oil Associates, essa nova queda nos preços se deve à ausência, até o momento, de uma resposta de Israel ao Irã após o ataque com mísseis, além da decepção do mercado com as medidas de apoio das autoridades chinesas à economia. O mercado "respira um pouco melhor" com a situação no Oriente Médio, explicou o analista.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou nesta quarta por telefone com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre a estratégia de Israel em relação ao Irã.
Mais tarde, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que a resposta de seu país ao ataque iraniano seria "letal, precisa e surpreendente".
As hostilidades no Oriente Médio "não perturbaram as entregas de petróleo", observou José Torres, da Interactive Brokers, em uma nota de análise.
Além disso, o mercado está atento à China. "Duvidamos que qualquer plano de reativação, seja qual for, consiga colocar a China de volta na trajetória de crescimento que teve nos últimos 30 anos", advertiu Carl Weinberg, da High Frequency Economics.
O economista acrescentou que "o restante do mundo terá que resolver seus problemas sozinho", sem contar com a China.
Outro fator em foco é o furacão Milton, que se aproxima da Flórida com ventos de 215 km/h, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês).
Patrick De Haan, do site especializado GasBuddy, apontou que cerca de 24% dos postos de gasolina na Flórida enfrentavam escassez de combustível. Segundo Andy Lipow, o furacão "reduzirá a demanda" por produtos refinados nesse estado.
O mercado também reagiu ao relatório de estoques comerciais de petróleo nos Estados Unidos. As reservas aumentaram mais do que o previsto na semana passada, segundo dados divulgados nesta quarta pela Agência de Informação sobre Energia (EIA), por uma queda na atividade das refinarias.
PublicidadeSegundo Andy Lipow, da Lipow Oil Associates, essa nova queda nos preços se deve à ausência, até o momento, de uma resposta de Israel ao Irã após o ataque com mísseis, além da decepção do mercado com as medidas de apoio das autoridades chinesas à economia. O mercado "respira um pouco melhor" com a situação no Oriente Médio, explicou o analista.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou nesta quarta por telefone com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sobre a estratégia de Israel em relação ao Irã.
Mais tarde, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que a resposta de seu país ao ataque iraniano seria "letal, precisa e surpreendente".
As hostilidades no Oriente Médio "não perturbaram as entregas de petróleo", observou José Torres, da Interactive Brokers, em uma nota de análise.
Além disso, o mercado está atento à China. "Duvidamos que qualquer plano de reativação, seja qual for, consiga colocar a China de volta na trajetória de crescimento que teve nos últimos 30 anos", advertiu Carl Weinberg, da High Frequency Economics.
O economista acrescentou que "o restante do mundo terá que resolver seus problemas sozinho", sem contar com a China.
Outro fator em foco é o furacão Milton, que se aproxima da Flórida com ventos de 215 km/h, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês).
Patrick De Haan, do site especializado GasBuddy, apontou que cerca de 24% dos postos de gasolina na Flórida enfrentavam escassez de combustível. Segundo Andy Lipow, o furacão "reduzirá a demanda" por produtos refinados nesse estado.
O mercado também reagiu ao relatório de estoques comerciais de petróleo nos Estados Unidos. As reservas aumentaram mais do que o previsto na semana passada, segundo dados divulgados nesta quarta pela Agência de Informação sobre Energia (EIA), por uma queda na atividade das refinarias.
Na semana encerrada em 4 de outubro, os estoques comerciais americanos subiram 5,8 milhões de barris (mb), mais que o triplo da previsão dos analistas (1,6 mb), de acordo com a agência Bloomberg. Essa publicação impactou imediatamente o preço do WTI.
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