Corte de emendas parlamentares pode ser maior que R$ 7 bilhões, mas depende de Lula, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (14) que irá despachar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre medidas fiscais quando ele voltar ao Brasil de uma viagem à Itália, na qual ele discutiu a fome em um fórum internacional. O político também se encontrou com o Papa Leão XIV no Vaticano.

Lula havia sinalizado uma reunião para esta quarta-feira (15) com ministros para discutir alternativas a medida provisória que aumentava impostos sobre bets, papéis isentos do agro e o outros. A medida perdeu a validade ao não ser votada pelo Congresso.

O ministro disse que o montante a ser cortado de emendas parlamentares depende do cenário e da decisão de Lula, mas afirmou que pode ser até maior que R$ 7 bilhões.

Estes são instrumentos que permitem a deputados e senadores sugerirem mudanças no Orçamento da União, indicando onde e como parte do dinheiro público deve ser gasto. Na prática, cada parlamentar pode destinar recursos para obras, serviços ou projetos em suas bases eleitorais — como construção de escolas, compra de ambulâncias ou apoio a programas sociais

Com informações do Estadão Conteúdo.