Tânia convidou clientes na calçada para assistir jogoDaniel Castelo Branco
Por Bernardo Costa
Publicado 20/06/2018 07:00 | Atualizado 20/06/2018 13:59

Ainda sob os efeitos da crise, os comerciantes apostam na Copa do Mundo da Rússia para tentar aumentar as vendas e reverter o placar desfavorável no caixa da empresa no fim do mês. A expectativa por um movimento maior de clientes pode ser traduzida nos números que no infográfico abaixo, divulgados em pesquisas do setor. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o segmento deve movimentar R$ 100 milhões só na Região Metropolitana do Rio. No estado, bares e restaurantes deverão registrar um acréscimo de R$ 40 milhões no faturamento.

Diante da estimativa, os gerentes e proprietários dos estabelecimentos entram em campo para disputar clientes. Vale tudo para sair na frente no placar. Bandeirinhas do Brasil na fachada, garçons vestidos de verde e amarelo... Na Lapa, a competição é acirrada. E, mesmo com as promoções estampadas, Tânia Lopes, proprietária do Boteko do Juca, foi para a rua no domingo na tentativa de cativar o público no jogo do Brasil contra a Suíça. No telão, a apresentação de um grupo de samba e a dose dupla de chope eram os elementos que podiam fazer a diferença no 'esquema tático' das vendas em tempos de Copa. "E deu certo! Fui para a calçada convidar as pessoas para assistir ao jogo e curtir o samba. O povo correspondeu. Quando eu dizia que o chope estava saindo por R$ 2,75, todos entravam no bar", contou Tânia, que pretende abrir o estabelecimento mais cedo na sexta-feira para tentar repetir a dose no segundo jogo da seleção brasileira: "No domingo, o nosso movimento dobrou. Espero que melhore ainda mais", torce Tânia.

Mais à frente, na esquina com a Rua do Lavradio, o Antonio's aproveitou o clima frio e baixou o preço também dos drinks destilados. Nesse rol de bebidas, a caipirinha é a estrela do time. "Ela agrada especialmente os turistas, que circulam pela Lapa e podem ser atraídos para assistir a qualquer jogo, e não só o do Brasil", comentou o garçom Valtônio Costa.

No Méier, os empresários também foram ao ataque e adotaram a estratégia de reduzir o preço da bebida. No Boteco Bistrô, a opção foi seguir no esquema 3-10-1: três chopes a R$ 10 para um cliente. A divulgação pelas redes sociais fez efeito e o movimento na casa triplicou. "Para o jogo de sexta, vamos abrir mais cedo e oferecer café da manhã", diz o sócio Urbano Erbiste, como quem mantém o mesmo time da estreia. Porque, no comércio, em time que está ganhando não se mexe.

'VUVUZELA DA TAÇA' É COBIÇADA NO SAARA

No Saara, tradicional região de comércio popular do Rio, os comerciantes, que estavam com receio de que as mercadorias encalhassem, viram os produtos saírem das prateleiras com o começo dos jogos. O artigo mais vendido este ano, segundo eles, é a 'vuvuzela da taça', uma corneta com o formato do troféu da Copa do Mundo.

"O pessoal tá empolgado agora! As vendas já aumentaram e a gente espera que elas aumentem ainda mais à medida que o Brasil avance na competição. As blusas infantis da seleção brasileira, por exemplo, já acabaram", conta a vendedora Isabelle Furtado.

NA FEIRA DE SÃO CRISTÓVÃO

Na Feira de São Cristóvão, os comerciantes também estão com motivos para comemorar. Segundo José Nilson, dono do restaurante Casa da Severina, o público aumentou em cerca de 20% no domingo em que a seleção brasileira entrou em campo. "Só de chope, eu vendi o dobro", comemora.

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Mais à frente, na esquina com a Rua do Lavradio, o Antonio's aproveitou o clima frio e baixou o preço também dos drinks destilados. Nesse rol de bebidas, a caipirinha é a estrela do time. "Ela agrada especialmente os turistas, que circulam pela Lapa e podem ser atraídos para assistir a qualquer jogo, e não só o do Brasil", comentou o garçom Valtônio Costa.

No Méier, os empresários também foram ao ataque e adotaram a estratégia de reduzir o preço da bebida. No Boteco Bistrô, a opção foi seguir no esquema 3-10-1: três chopes a R$ 10 para um cliente. A divulgação pelas redes sociais fez efeito e o movimento na casa triplicou. "Para o jogo de sexta, vamos abrir mais cedo e oferecer café da manhã", diz o sócio Urbano Erbiste, como quem mantém o mesmo time da estreia. Porque, no comércio, em time que está ganhando não se mexe.

'VUVUZELA DA TAÇA' É COBIÇADA NO SAARA

No Saara, tradicional região de comércio popular do Rio, os comerciantes, que estavam com receio de que as mercadorias encalhassem, viram os produtos saírem das prateleiras com o começo dos jogos. O artigo mais vendido este ano, segundo eles, é a 'vuvuzela da taça', uma corneta com o formato do troféu da Copa do Mundo.

"O pessoal tá empolgado agora! As vendas já aumentaram e a gente espera que elas aumentem ainda mais à medida que o Brasil avance na competição. As blusas infantis da seleção brasileira, por exemplo, já acabaram", conta a vendedora Isabelle Furtado.

NA FEIRA DE SÃO CRISTÓVÃO

Na Feira de São Cristóvão, os comerciantes também estão com motivos para comemorar. Segundo José Nilson, dono do restaurante Casa da Severina, o público aumentou em cerca de 20% no domingo em que a seleção brasileira entrou em campo. "Só de chope, eu vendi o dobro", comemora.

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