Rio - Quem quer se tornar um influenciador digital, precisa saber que essa não é uma tarefa fácil. É preciso ser autêntico e ter dedicação para entregar material de qualidade todos os dias aos seguidores. Nada de hobby ou passatempo. Postar tem que ser coisa séria. A Agência 11R criou o programa #jobinfluencer para formar influenciadores digitais.
Quem dá as dicas é Renato Lisboa, diretor da empresa. "É uma profissão como qualquer outra, que tem garantido o sustento para muita gente", garante. Segundo ele, só pode ser considerado influenciador digital que tem acima de 10 mil seguidores. "Mas isso é relativo, vai depender do engajamento do público".
Um levantamento do Instituto QualiBest apontou que 73% das pessoas ouvidas compraram produto por indicação de um influenciador digital. O estudo coletou entrevistas de 4.283 internautas em todo o país.
Para começar do zero, ele explica, é necessário definir um tema sobre o qual o candidato a influenciador se sinta à vontade para comentar. Formar uma equipe também é importante. "É preciso começar com uma estrutura. Com pessoas que possam ajudar a produzir fotos e conteúdo audiovisual. E um assessor, que pode ser da família ou yn amigo, para negociar as postagens com as empresas", orienta Lisboa.
Segundo ele, no caso de celebridades, um único post com a divulgação de uma marca pode custar R$ 70 mil. Mas o mais comum é que as postagens envolvam uma ação. Lisboa dá o exemplo do influenciador Igor Freitas (932 mil seguidores no Instagram), que assessora: "Fechamos com a Asics para que ele faça duas presenças VIPs em lançamentos do novo tênis da marca, com postagens no Instagram", revela.
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