Rio - Para se destacar e disputar uma vaga de trabalho em um mercado cada vez mais competitivo, um currículo cheio de experiência e com bagagem internacional pode ser um diferencial. Um dos caminhos que pode abrir portas é o de cursos no exterior. Para isso, o Salão do Estudante, organizado pela Business Marketing International (BMI), é uma boa oportunidade para quem quer estender a faculdade, pós-graduação, especialização, MBA, mestrado e doutorado no exterior.
A feira chega a 24ª edição com uma extensa programação. Amanhã, o evento ocorrerá no Hotel Rio Othon Palace, em Copacabana. Depois, na terça-feira, segue para a Barra da Tijuca, no hotel Windsor Marapendi. Nos dois dias, o evento será das 15h às 19h30.
Durante a feira, que concentrará representantes de universidades e escolas de idiomas de 16 países, além de agências de intercâmbio do Brasil, será possível conversar com representantes de consulados, diretores de instituições e ex-alunos para obter dicas sobre os cursos e a cultura de cada local. Os países que marcarão presença este ano são: Alemanha, Argentina, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Irlanda, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido, Suíça e Suécia. Também haverá seminários para ajudar os interessados descobrir sobre a experiência internacional.
Para Priscilla Gomes, gerente de marketing da BMI, com o mercado de trabalho mais disputado se exige que o profissional tenha um diferencial no currículo. "Além de um segundo idioma no currículo, a própria vivência em uma cultura diferente é importante para o profissional", afirma.
A presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), Lucia Madeira, concorda que os recrutadores veem com bons olhos quem passou por uma experiência no exterior. "Um curso lá fora mostra que ele provavelmente deve ter iniciativa, coragem para arriscar e se adaptar à mudanças", explica.
INFORMAÇÃO NO CURRÍCULO
A especialista em RH e diretora-geral do Grupo Capacitare, Débora Nascimento, explica como a pessoa pode colocar as informações do intercâmbio no currículo. "Ele pode citar no documento, de forma resumida, como uma vivência internacional, relatando onde foi, qual período e o que realizou lá - estudo ou trabalho, por exemplo", orienta.
E, na entrevista, o candidato pode relatar com mais detalhes essa experiência, sempre mostrando, por meio de exemplos práticos, competências e habilidades que ele desenvolveu nas situações vividas durante a viagem.
"As empresas busca habilidades de lidar com novas situações, não necessariamente conhecimentos técnicos. O lado cultural e de convivência com a diversidade pode ser um diferencial enorme na hora da entrevista", finaliza Lucia.
o custo de vida sai mais barato. É importante lembrar que um curso de graduação no exterior pode sair mais barato que aqui no Brasil. Em Portugal, o curso pode ser até 50% mais barato que no Brasil", afirma Priscilla.
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