Uma alternativa para alto número de pessoas desempregadas no país tem sido a abertura de microempresa. De acordo com dados do Portal do Empreendedor, no começo de fevereiro, o número ultrapassou 9,6 milhões de trabalhadores autônomos, cadastrados como microempreendedores (MEI). Nesse universo, estão a artesã Silvana Diaz, 47 anos, e Bruna Magalhães Araújo, 25, que decidiram apostar em novo caminho para trilhar profissionalmente.
Para Silvana, virar microempreendedora se tornou uma possibilidade depois que ficou doente e ficou desempregada. "Estava sem ocupação e pensei, por que não ganhar dinheiro com o que gostava de fazer? O artesanato surgiu como oportunidade de trabalho e de renda. Fiz curso, me aperfeiçoei", conta.
Ela, que trabalha há 7 anos com artesanato, decidiu se profissionalizar ao abrir uma microempresa. "O processo para virar MEI não foi difícil. Fui em um posto do Sebrae, que me ajudou para resolver todo o processo", afirma.
Além de produzir peças de artesanato da empresa Ateliê Quintal di Aninha, Silvana dá aulas a quem tem vontade de aprender as técnicas.
Bruna, que é MEI há três anos, nunca teve carteira assinada, por isso decidiu abrir um negócio como microempreendedora. "Antes de virar microempreendedora, eu não sabia o que significava. Foi quando surgiu uma oportunidade de trabalho que decidi me formalizar e trabalhar desta forma", diz.
Além do trabalho de serviço administrativo, Bruna atua como designer gráfico e fotógrafa. "No MEI, podemos colocar uma categoria principal e várias outras", conta.
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