Rio - Ao todo, 147.306.275 brasileiros, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estão aptos para comparecerem às urnas hoje em 5.570 municípios do país e em 171 cidades do exterior. Em jogo, a escolha do futuro presidente do Brasil. Foram 45 dias de campanha eleitoral que deixaram as ruas e as redes sociais em estado de ebulição. Destaque para a decisão da Justiça Eleitoral que barrou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso na Operação Lava Jato e até então o líder das pesquisas de intenção de votos. Outro fato que chamou a atenção foi o atentado sofrido pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), um dos 13 candidatos ao Palácio do Planalto. Ele foi esfaqueado durante uma caminhada.
Com a saída de Lula, Bolsonaro assumiu a ponta no Ibope e no Datafolha e é o favorito para chegar ao segundo turno. A briga é para saber quem disputará com o capitão reformado do Exército. Fernando Haddad (PT), ex-ministro da Educação, ex-prefeito de São Paulo e substituto de Lula, tem vantagem sobre os outros concorrentes, como Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (REDE). O petista aparece em segundo lugar nas pesquisas.
O próximo presidente eleito terá desafios em quatro anos. Entre eles estão as restrições impostas pelo teto de gastos públicos, o reajuste do salário mínimo, o aumento da produtividade e a geração de empregos. Há ainda a segurança. O Brasil registrou 62,5 mil homicídios em 2016, um recorde segundo o Atlas da Violência 2018, do Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
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