Os desafios para o próximo prefeito do Rio são muitos: educação, saúde, transportes, segurança e, principalmente, a recuperação econômica da cidade. O DIA tem mostrado o abandono do comércio, as lojas fechadas, os bares tradicionais, vários prédios que outrora abrigavam empresas, fechados. Isso representa desemprego e fuga de investimentos em toda cidade.
O DIA perguntou aos dois candidatos à Prefeitura do Rio, o atual prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) e o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) qual a plataforma para a recuperação econômica da cidade?
Eduardo Paes (DEM)
Uma das iniciativas, segundo Eduardo Paes, será atrair investimentos para a nossa cidade com foco nos setores de turismo, tecnologia, saúde, energia e audiovisual e garantir recursos para promover a revitalização de regiões degradadas, em particular da Avenida Brasil por meio de parcerias com o setor privado e com o governo federal – colocando sempre o interesse público do Rio de Janeiro acima de toda e qualquer divergência política ou ideológica. "E capacitar melhor o carioca para o mercado de trabalho".
"Também iremos estabelecer padrões internacionais de transparência, governança e integridade nas decisões e contratos da prefeitura, a partir da adoção de sistemas e procedimentos de auditoria e controle, convênios com o Ministério Público, o Tribunal de Contas e instituições independentes.
Recuperar a situação financeira do município e reestabelecer a gestão eficiente da máquina da Prefeitura, voltando a garantir a valorização dos profissionais do serviço público, o pagamento dos salários em dia e a retomada dos sistemas de meritocracia – como por exemplo, por meio do Programa Acordo de Resultados, segundo o programa de gestão.
"Vamos reduzir os alarmantes níveis de pobreza e indigência por meio da ampliação de programas de transferência de renda, como o Cartão Família Carioca, da implantação de novos restaurantes e farmácias populares e de ações de acolhimento e promoção de cidadania voltadas para a população de rua".
Segundo seu programa de governo, serão prioridade os investimentos sociais da prefeitura, sobretudo nos bairros das zonas Norte e Oeste, e nas comunidades e favelas, sempre com foco em melhorar a qualidade dos serviços públicos, recuperar a infraestrutura já existente, e criar frentes de trabalho para a geração de emprego e renda para a nossa população mais necessitada."
Segundo o prefeito-candidato, entre as medidas de incentivo ao crescimento econômico está a desburocratização na secretaria municipal de urbanismo. "A prefeitura reduziu a burocracia para o licenciamento de obras e, também, o número de artigos nas leis. Assim, teremos o licenciamento de muitos empreendimentos comerciais, como o Minha Casa Verde e Amarela, que atende a funcionários públicos. Serão 28 mil unidades."
"Vou criar um pacote de incentivos para atração de empresas privadas para o Rio de Janeiro com oferecimento de concessões de espaços ociosos que pertençam ao Município. A concessão estará atrelada ao cumprimento de indicadores de criação de vagas formais (criação de empregos diretos), como a concessão de grandes áreas para instalação de fábricas, polos de comércio e centros logísticos com condições competitivas", finaliza.
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