Conheça algumas das ideias defendidas pelos candidatos à Presidência da República

Presidenciáveis iniciam suas campanhas defendendo pontos como abertura da economia, corte de impostos e investimentos em educação

Candidatos à Presidência da RepúblicaDivulgação / O Dia
Publicado 19/08/2022 15:43
Com o início do período de campanha eleitoral, na última terça-feira, 16, os candidatos à Presidência da República já estão pelas ruas apresentando suas propostas de governo. E para ajudar os eleitores que ainda não se decidiram em quem votar, a equipe do jornal O DIA fez um levantamento de algumas ideias que vem sendo defendidas pelos presidenciáveis.
Confira a seguir!
Ciro Gomes (PDT)
O candidato afirmou que, se eleito, vai propor um novo código de leis trabalhistas para o país. Segundo o ex-governador do Ceará, a intenção é atualizar a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), mantendo a proteção aos trabalhadores, mas estimulando a “eficiência produtiva”.
“A velha CLT cumpriu uma etapa histórica fundamental, mas foi superada em muitos de seus valores – mas não quanto à proteção ao trabalho”, disse Gomes, durante um evento em São Paulo. Ele garantiu que os empresários serão consultados sobre a proposta, que estará alinhada com “as melhores práticas internacionais”.
O pedetista também prometeu ações de estímulo à renegociação de dívidas de pessoas físicas e um programa federal de renda mínima que pague um auxílio mensal de R$ 1 mil às famílias com renda per capita igual ou inferior a R$ 417 mensais.
Constituinte Eymael (Democracia Cristâ)
O candidato defende o cumprimento da Constituição, o resgate e a proteção dos "valores éticos da família", política econômica voltada para a geração de empregos, reforma do sistema tributário nacional e o desenvolvimento da saúde pública com foco na prevenção de doenças.
“Vamos levar o nosso país onde ele merece estar, a serviço das famílias do Brasil. O compromisso central do Democracia Cristã é o compromisso com os valores da família. Todos nós, democrata-cristãos temos esse compromisso. Olhar os brasileiros, cuidar dos brasileiros, cuidar um dos outros. É isso que a nação espera do próximo presidente da República”, disse Eymael
Na educação, o candidato defende que o ensino seja inclusivo para todas as crianças e pessoas com deficiência. Também cita a ampliação das vagas noturnas em universidades federais e a introdução da disciplina de Educação Moral e Cívica no ensino fundamental.
Felipe D’Ávila (Novo)
O candidato apresentou um programa com 10 metas para o seu possível mandato no Palácio do Planalto. Com foco em carbono zero, o presidenciável propõe um novo ciclo de geração de empregos e de renda com investimentos verdes. A ideia é transformar a atividade de reconstituir florestas em fonte de emprego e renda.
Ele também defende a total abertura da economia, como forma de aumentar a produtividade e reinserir o Brasil no cenário internacional. Para isso, o candidato sugere pontos como a redução de impostos sobre importação, o pagamento de créditos devidos aos exportadores, adesão às regras da OCDE e o fim das reservas de mercado.
O programa traz metas ambiciosas, como a erradicação da pobreza extrema em quatro anos, com o estabelecimento de metas e o estímulo ao empreendedorismo. Com relação ao tema Educação, o candidato propõe o aprimoramento dos mecanismos de financiamento da educação básica. Também defende o aprimoramento a Base Nacional Comum Curricular, a universalização da pré-escola e da alfabetização e a educação profissional tecnológica.
Jair Bolsonaro (PL)
Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro prometeu manter, no próximo ano, a isenção de impostos federais sobre a gasolina, o álcool, o diesel e o gás de cozinha.
“Hoje tive mais uma conversa com parte da equipe econômica do [ministro da Economia] Paulo Guedes sobre o PLOA [Projeto de Lei Orçamentária Anual], o nosso orçamento para o ano que vem. Garantimos continuar no ano que vem com zero imposto federal na gasolina, no diesel, no álcool e no gás de cozinha”, disse Bolsonaro durante o encontro.
Bolsonaro também promete avaliar com sua equipe econômica a possibilidade de manter o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil. Atualmente, esse valor tem vigência garantida até 31 dezembro. Depois, volta aos R$ 400 originais. Bolsonaro disse que avaliará a possibilidade “dentro da responsabilidade” para evitar inflação.
Léo Péricles (Unidade Popular)
O candidato defende pontos como o aumento do salário mínimo, a revisão das reformas trabalhista e da previdência, congelamento dos preços dos itens de primeira necessidade, como gás e cesta básica, geração de emprego e renda, entre outras medidas de interesse dos trabalhadores.
“Também defendemos a importância da participação popular, inclusive usando outros instrumentos como os plebiscitos e referendos. A urna eletrônica é eficiente e não precisa ser usada só de dois em dois anos. Tem que ser usada com mais periodicidade para que a participação popular possa ser mais efetiva”, disse o presidenciável.
Seu programa também inclui a criação de programas de combate à fome, taxação de grandes fortunas, reforma agrária popular e reestatização de estatais privatizadas.
Lula (PT)
O candidato defende que os bancos públicos renegociem as dívidas de pequenos e microempresários adquiridas durante a pandemia. “A gente não pode deixar que vocês morram por causa das dívidas que vocês contraíram por conta da pandemia. Portanto, nós vamos ter que levar muito em conta e muito a sério essa questão da negociação da dívida de vocês”, disse ao discursar em um evento na capital paulista.
Para Lula, é preciso que os bancos públicos façam parte das políticas sociais que possam incentivar e tornar os pequenos negócios competitivos. O petista também pretende recriar o ministério com foco nos micro e pequenos empreendimentos, assim como estabelecer uma pasta ministerial para atender especificamente os povos indígenas e quilombolas. “Vou criar o Ministério dos Povos Originários para que um índio seja ministro”.
Outra proposta do ex-presidente é recriar o Programa Bolsa Família. Segundo o candidato, é preciso dar garantias mínimas de vida a todas as pessoas. Além do auxílio financeiro mensal, Lula disse que é importante acompanhar as famílias em outros aspectos, como saúde e educação, dentro do programa.
Simone Tebet (MDB)
A candidata defende o fim da reeleição e afirma que este é "o maior problema no Brasil", já que propicia “negociatas e escândalos de corrupção”.
Tebet também se diz contrária ao chamado orçamento secreto e promete dar transparência absoluta às contas públicas. “Se eu for eleita presidente, com uma caneta como esta, eu dou transparência ao orçamento secreto. Eu baixo um ato normativo exigindo que todos os ministros de estado deem transparência absoluta nas contas públicas do orçamento. No primeiro dia, ele vai dizer quem é o parlamentar que mandou recurso, para onde mandou esse recurso, para ver se lá na ponta, esse dinheiro chegou", ressaltou.
A emedebista defende ainda um fortalecimento do Ministério de Relações Exteriores, com o objetivo de vender para o exterior uma imagem positiva do Brasil. Se eleita, Tebet declarou que pretende escolher para chefiar a pasta um diplomata de carreira. Apostando em um governo inclusivo, a candidata declarou que sua equipe ministerial terá 50% de homens e 50% de mulheres, também com representantes negros.
Sofia Manzano (PCB)
A candidata apresentou, nesta sexta-feira, 19, três propostas. A primeira fala sobre a democratização do Poder Judiciário, por meio da maior participação popular nas decisões e na fiscalização aos juízes. “Não dá pra manter um sistema que premia os malfeitos com aposentadorias sob gordos salários. No âmbito do STF [Supremo Tribunal Federal], defendemos a elegibilidade e revogabilidade dos mandatos, exigindo a participação de organizações populares e sociais no processo de sabatina e eleição dos juízes”, manifestou em nota à imprensa.
Sofia também declarou que pretende lutar pelos direitos dos petroleiros, defendendo que hão haja precarização do trabalho com, ao mesmo tempo, distribuição de "bilhões de dividendos" aos acionistas.
Em suas redes sociais, a candidata do PCB voltou a defender uma “reforma agrária popular”, sob o argumento de que por meio dela se produzirá, para o país, “comida de verdade”, além de atividades agroflorestais e orgânicas. Tudo, acrescenta, de forma a respeitar povos originários, tradicionais, meio ambiente e fauna, além de gerar “trabalho decente”.
Soraya Thronicke (União Brasil)
A candidata declarou que, se eleita, vai propor a substituição de impostos federais por um tributo único.
“Ao menos, até o momento, os outros candidatos ao Planalto têm propostas genéricas em várias temáticas. Nós chegamos com uma proposta concreta de crescimento econômico e de combate à pobreza, que é acabar com os impostos federais e implementar, por exemplo, um só tributo, beneficiando a maioria, que são os mais pobres”, disse.
Em entrevista concedida durante visita à cidade de Santos, no litoral Sul de São Paulo, a candidata também comentou como será a tônica de sua campanha: “na TV, inclusive, vamos compartilhar com o cidadão soluções concretas. É nisso que vamos apostar para mostrar quem sou e o que pretendo fazer, caso seja eleita presidente da República, para fazer do Brasil novamente um país humanizado e desenvolvido”, acrescentou.
Vera Lúcia (PSTU)
A candidata apresentou nesta sexta-feira, 19, por meio de suas redes sociais, algumas propostas que, segundo ela, ajudarão o Brasil a resolver os problemas de moradia. Em primeiro lugar, Vera diz que, se eleita, implementará um plano para a construção de habitações populares, saneamento básico e obras públicas em todo o país. “Esse plano pode absorver boa parte dos desempregados”, argumentou.
Ela defendeu também a desapropriação de “imóveis dos grandes proprietários que vivem da especulação imobiliária”, o que, segundo a candidata, possibilitaria a ocupação desses imóveis por uma parte da população sem teto. “O dinheiro para construir seis milhões de casas e demais equipamentos públicos necessários à população virá integralmente dos R$ 346,6 bilhões de isenções de impostos às grandes empresas”, complementa.
Vera Lúcia propôs também a “imediata legalização das ocupações de terrenos, com urbanização e saneamento adequados”.
A reportagem poderá ser atualizada.
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Presidenciáveis iniciam suas campanhas defendendo pontos como abertura da economia, corte de impostos e investimentos em educação

Candidatos à Presidência da RepúblicaDivulgação / O Dia
Publicado 19/08/2022 15:43
Com o início do período de campanha eleitoral, na última terça-feira, 16, os candidatos à Presidência da República já estão pelas ruas apresentando suas propostas de governo. E para ajudar os eleitores que ainda não se decidiram em quem votar, a equipe do jornal O DIA fez um levantamento de algumas ideias que vem sendo defendidas pelos presidenciáveis.
Confira a seguir!
Ciro Gomes (PDT)
O candidato afirmou que, se eleito, vai propor um novo código de leis trabalhistas para o país. Segundo o ex-governador do Ceará, a intenção é atualizar a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), mantendo a proteção aos trabalhadores, mas estimulando a “eficiência produtiva”.
“A velha CLT cumpriu uma etapa histórica fundamental, mas foi superada em muitos de seus valores – mas não quanto à proteção ao trabalho”, disse Gomes, durante um evento em São Paulo. Ele garantiu que os empresários serão consultados sobre a proposta, que estará alinhada com “as melhores práticas internacionais”.
O pedetista também prometeu ações de estímulo à renegociação de dívidas de pessoas físicas e um programa federal de renda mínima que pague um auxílio mensal de R$ 1 mil às famílias com renda per capita igual ou inferior a R$ 417 mensais.
Constituinte Eymael (Democracia Cristâ)
O candidato defende o cumprimento da Constituição, o resgate e a proteção dos "valores éticos da família", política econômica voltada para a geração de empregos, reforma do sistema tributário nacional e o desenvolvimento da saúde pública com foco na prevenção de doenças.
“Vamos levar o nosso país onde ele merece estar, a serviço das famílias do Brasil. O compromisso central do Democracia Cristã é o compromisso com os valores da família. Todos nós, democrata-cristãos temos esse compromisso. Olhar os brasileiros, cuidar dos brasileiros, cuidar um dos outros. É isso que a nação espera do próximo presidente da República”, disse Eymael
Na educação, o candidato defende que o ensino seja inclusivo para todas as crianças e pessoas com deficiência. Também cita a ampliação das vagas noturnas em universidades federais e a introdução da disciplina de Educação Moral e Cívica no ensino fundamental.
Felipe D’Ávila (Novo)
O candidato apresentou um programa com 10 metas para o seu possível mandato no Palácio do Planalto. Com foco em carbono zero, o presidenciável propõe um novo ciclo de geração de empregos e de renda com investimentos verdes. A ideia é transformar a atividade de reconstituir florestas em fonte de emprego e renda.
Ele também defende a total abertura da economia, como forma de aumentar a produtividade e reinserir o Brasil no cenário internacional. Para isso, o candidato sugere pontos como a redução de impostos sobre importação, o pagamento de créditos devidos aos exportadores, adesão às regras da OCDE e o fim das reservas de mercado.
O programa traz metas ambiciosas, como a erradicação da pobreza extrema em quatro anos, com o estabelecimento de metas e o estímulo ao empreendedorismo. Com relação ao tema Educação, o candidato propõe o aprimoramento dos mecanismos de financiamento da educação básica. Também defende o aprimoramento a Base Nacional Comum Curricular, a universalização da pré-escola e da alfabetização e a educação profissional tecnológica.
Jair Bolsonaro (PL)
Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro prometeu manter, no próximo ano, a isenção de impostos federais sobre a gasolina, o álcool, o diesel e o gás de cozinha.
“Hoje tive mais uma conversa com parte da equipe econômica do [ministro da Economia] Paulo Guedes sobre o PLOA [Projeto de Lei Orçamentária Anual], o nosso orçamento para o ano que vem. Garantimos continuar no ano que vem com zero imposto federal na gasolina, no diesel, no álcool e no gás de cozinha”, disse Bolsonaro durante o encontro.
Bolsonaro também promete avaliar com sua equipe econômica a possibilidade de manter o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil. Atualmente, esse valor tem vigência garantida até 31 dezembro. Depois, volta aos R$ 400 originais. Bolsonaro disse que avaliará a possibilidade “dentro da responsabilidade” para evitar inflação.
Léo Péricles (Unidade Popular)
O candidato defende pontos como o aumento do salário mínimo, a revisão das reformas trabalhista e da previdência, congelamento dos preços dos itens de primeira necessidade, como gás e cesta básica, geração de emprego e renda, entre outras medidas de interesse dos trabalhadores.
“Também defendemos a importância da participação popular, inclusive usando outros instrumentos como os plebiscitos e referendos. A urna eletrônica é eficiente e não precisa ser usada só de dois em dois anos. Tem que ser usada com mais periodicidade para que a participação popular possa ser mais efetiva”, disse o presidenciável.
Seu programa também inclui a criação de programas de combate à fome, taxação de grandes fortunas, reforma agrária popular e reestatização de estatais privatizadas.
Lula (PT)
O candidato defende que os bancos públicos renegociem as dívidas de pequenos e microempresários adquiridas durante a pandemia. “A gente não pode deixar que vocês morram por causa das dívidas que vocês contraíram por conta da pandemia. Portanto, nós vamos ter que levar muito em conta e muito a sério essa questão da negociação da dívida de vocês”, disse ao discursar em um evento na capital paulista.
Para Lula, é preciso que os bancos públicos façam parte das políticas sociais que possam incentivar e tornar os pequenos negócios competitivos. O petista também pretende recriar o ministério com foco nos micro e pequenos empreendimentos, assim como estabelecer uma pasta ministerial para atender especificamente os povos indígenas e quilombolas. “Vou criar o Ministério dos Povos Originários para que um índio seja ministro”.
Outra proposta do ex-presidente é recriar o Programa Bolsa Família. Segundo o candidato, é preciso dar garantias mínimas de vida a todas as pessoas. Além do auxílio financeiro mensal, Lula disse que é importante acompanhar as famílias em outros aspectos, como saúde e educação, dentro do programa.
Simone Tebet (MDB)
A candidata defende o fim da reeleição e afirma que este é "o maior problema no Brasil", já que propicia “negociatas e escândalos de corrupção”.
Tebet também se diz contrária ao chamado orçamento secreto e promete dar transparência absoluta às contas públicas. “Se eu for eleita presidente, com uma caneta como esta, eu dou transparência ao orçamento secreto. Eu baixo um ato normativo exigindo que todos os ministros de estado deem transparência absoluta nas contas públicas do orçamento. No primeiro dia, ele vai dizer quem é o parlamentar que mandou recurso, para onde mandou esse recurso, para ver se lá na ponta, esse dinheiro chegou", ressaltou.
A emedebista defende ainda um fortalecimento do Ministério de Relações Exteriores, com o objetivo de vender para o exterior uma imagem positiva do Brasil. Se eleita, Tebet declarou que pretende escolher para chefiar a pasta um diplomata de carreira. Apostando em um governo inclusivo, a candidata declarou que sua equipe ministerial terá 50% de homens e 50% de mulheres, também com representantes negros.
Sofia Manzano (PCB)
A candidata apresentou, nesta sexta-feira, 19, três propostas. A primeira fala sobre a democratização do Poder Judiciário, por meio da maior participação popular nas decisões e na fiscalização aos juízes. “Não dá pra manter um sistema que premia os malfeitos com aposentadorias sob gordos salários. No âmbito do STF [Supremo Tribunal Federal], defendemos a elegibilidade e revogabilidade dos mandatos, exigindo a participação de organizações populares e sociais no processo de sabatina e eleição dos juízes”, manifestou em nota à imprensa.
Sofia também declarou que pretende lutar pelos direitos dos petroleiros, defendendo que hão haja precarização do trabalho com, ao mesmo tempo, distribuição de "bilhões de dividendos" aos acionistas.
Em suas redes sociais, a candidata do PCB voltou a defender uma “reforma agrária popular”, sob o argumento de que por meio dela se produzirá, para o país, “comida de verdade”, além de atividades agroflorestais e orgânicas. Tudo, acrescenta, de forma a respeitar povos originários, tradicionais, meio ambiente e fauna, além de gerar “trabalho decente”.
Soraya Thronicke (União Brasil)
A candidata declarou que, se eleita, vai propor a substituição de impostos federais por um tributo único.
“Ao menos, até o momento, os outros candidatos ao Planalto têm propostas genéricas em várias temáticas. Nós chegamos com uma proposta concreta de crescimento econômico e de combate à pobreza, que é acabar com os impostos federais e implementar, por exemplo, um só tributo, beneficiando a maioria, que são os mais pobres”, disse.
Em entrevista concedida durante visita à cidade de Santos, no litoral Sul de São Paulo, a candidata também comentou como será a tônica de sua campanha: “na TV, inclusive, vamos compartilhar com o cidadão soluções concretas. É nisso que vamos apostar para mostrar quem sou e o que pretendo fazer, caso seja eleita presidente da República, para fazer do Brasil novamente um país humanizado e desenvolvido”, acrescentou.
Vera Lúcia (PSTU)
A candidata apresentou nesta sexta-feira, 19, por meio de suas redes sociais, algumas propostas que, segundo ela, ajudarão o Brasil a resolver os problemas de moradia. Em primeiro lugar, Vera diz que, se eleita, implementará um plano para a construção de habitações populares, saneamento básico e obras públicas em todo o país. “Esse plano pode absorver boa parte dos desempregados”, argumentou.
Ela defendeu também a desapropriação de “imóveis dos grandes proprietários que vivem da especulação imobiliária”, o que, segundo a candidata, possibilitaria a ocupação desses imóveis por uma parte da população sem teto. “O dinheiro para construir seis milhões de casas e demais equipamentos públicos necessários à população virá integralmente dos R$ 346,6 bilhões de isenções de impostos às grandes empresas”, complementa.
Vera Lúcia propôs também a “imediata legalização das ocupações de terrenos, com urbanização e saneamento adequados”.
A reportagem poderá ser atualizada.
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