Publicado 27/08/2022 12:47 | Atualizado 27/08/2022 12:47
Senadora pelo Mato Grosso do Sul, Estado de fronteira, a candidata à Presidência pelo MDB, Simone Tebet, disse, em entrevista ao Jornal Nacional há pouco, que vai recriar Ministério da Segurança Pública. "Governadores não conseguem cuidar de segurança pública sozinhos."
A emedebista foi muito questionada sobre as dificuldades de obter apoio dentro do próprio partido. No Mato Grosso do Sul, seu Estado, o candidato do MDB ao governo, André Puccinelli, declarou apoio a ela, mas disse que não recriminaria quem votasse diferente. "Minha candidatura não vem para dividir, sabemos das dificuldades regionais", respondeu Tebet ao falar sobre o assunto.
A candidata também foi indagada sobre propostas concretas e como vai implementar as promessas que tem feito desde que a campanha começou, em 16 de agosto, como por exemplo, acabar com o orçamento secreto.
Tebet disse que isso se dará por meio de "transparência" e que "vai abrir as contas do orçamento secreto". "O orçamento está na mão do Congresso porque o governo não planeja nada." Mais à frente, ela prometeu determinar o fim dos sigilos de 100 anos que o presidente Jair Bolsonaro tem imposto a vários temas, entre eles, por exemplo, seu cartão de vacinação ou crachás de acesso emitidos em nome de seus filhos Carlos e Eduardo Bolsonaro.
A emedebista foi muito questionada sobre as dificuldades de obter apoio dentro do próprio partido. No Mato Grosso do Sul, seu Estado, o candidato do MDB ao governo, André Puccinelli, declarou apoio a ela, mas disse que não recriminaria quem votasse diferente. "Minha candidatura não vem para dividir, sabemos das dificuldades regionais", respondeu Tebet ao falar sobre o assunto.
A candidata também foi indagada sobre propostas concretas e como vai implementar as promessas que tem feito desde que a campanha começou, em 16 de agosto, como por exemplo, acabar com o orçamento secreto.
Tebet disse que isso se dará por meio de "transparência" e que "vai abrir as contas do orçamento secreto". "O orçamento está na mão do Congresso porque o governo não planeja nada." Mais à frente, ela prometeu determinar o fim dos sigilos de 100 anos que o presidente Jair Bolsonaro tem imposto a vários temas, entre eles, por exemplo, seu cartão de vacinação ou crachás de acesso emitidos em nome de seus filhos Carlos e Eduardo Bolsonaro.
Simone defendeu ainda o fortalecimento de mecanismos de transparência e fiscalização para o combate à corrupção. "Vamos investir na independência no Ministério Público. No meu governo, vai haver transparência absoluta. Temos de deixar de lado esse presidencialismo de coalizão, que é de cooptação, que aconteceu no mensalão", disse. Ela defendeu um "presidencialismo de conciliação", trazendo para perto quem pensa como sua gestão.
Na sabatina, a senadora prometeu, se eleita, indicar o mesmo número de homens e mulheres para os ministérios. Ela foi questionada sobre como pretende cumprir a medida, uma vez que o próprio partido, o MDB, indicou 66% das candidaturas de homens para a disputa deste ano. "Não é só do meu partido. São de todos os partidos. Eles só cumprem a cota."
Dona da única candidatura 100% feminina - sua vice é a senadora Mara Gabrilli (PSDB) -, Tebet tem dito que vai colocar 50% de mulheres nos ministérios. Ao JN, ela também afirmou que, se eleita, a primeira coisa a fazer será pautar junto ao Congresso Nacional um projeto de lei que estabelece igualdade salarial entre homem e mulher.
A senadora tem focado sua campanha em questões sociais e prometeu em rede nacional criar um Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores informais que estão no Auxílio Brasil. "15% da renda que informal declarar será depositado na conta dele", disse.
Na sabatina, a senadora prometeu, se eleita, indicar o mesmo número de homens e mulheres para os ministérios. Ela foi questionada sobre como pretende cumprir a medida, uma vez que o próprio partido, o MDB, indicou 66% das candidaturas de homens para a disputa deste ano. "Não é só do meu partido. São de todos os partidos. Eles só cumprem a cota."
Dona da única candidatura 100% feminina - sua vice é a senadora Mara Gabrilli (PSDB) -, Tebet tem dito que vai colocar 50% de mulheres nos ministérios. Ao JN, ela também afirmou que, se eleita, a primeira coisa a fazer será pautar junto ao Congresso Nacional um projeto de lei que estabelece igualdade salarial entre homem e mulher.
A senadora tem focado sua campanha em questões sociais e prometeu em rede nacional criar um Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores informais que estão no Auxílio Brasil. "15% da renda que informal declarar será depositado na conta dele", disse.
LIBERAIS
A senadora disse ainda ter "a melhor equipe dos economistas liberais do Brasil". "Temos um compromisso fiscal, mas como um meio para se alcançar a responsabilidade social. Agenda social é erradicar a miséria, diminuir a pobreza e erradicar a fome no Brasil."
Simone disse ser a favor da "taxação de lucros e dividendos dos ricos" e diminuir o Imposto de Renda da classe média. "Temos de garantir mais espaço para a classe média." Segundo ela, a solução é "tirar (impostos) dos mais pobres e cobrar dos mais ricos".
ORÇAMENTO SECRETO
A senadora afirmou que pretende combater a prática do orçamento secreto, "abrindo as contas dos ministérios". "Não é com diálogo apenas. Uma portaria para que todos os ministros abram as contas A partir do momento que a gente abre essas contas, a gente coloca os órgãos de fiscalização e controle, e o orçamento secreto acaba rapidinho", disse.
A senadora encerra a série de entrevistas do Jornal Nacional. De acordo com a Média Estadão Dados, a candidata do MDB tem média de 2% das intenções de voto.
A senadora disse ainda ter "a melhor equipe dos economistas liberais do Brasil". "Temos um compromisso fiscal, mas como um meio para se alcançar a responsabilidade social. Agenda social é erradicar a miséria, diminuir a pobreza e erradicar a fome no Brasil."
Simone disse ser a favor da "taxação de lucros e dividendos dos ricos" e diminuir o Imposto de Renda da classe média. "Temos de garantir mais espaço para a classe média." Segundo ela, a solução é "tirar (impostos) dos mais pobres e cobrar dos mais ricos".
ORÇAMENTO SECRETO
A senadora afirmou que pretende combater a prática do orçamento secreto, "abrindo as contas dos ministérios". "Não é com diálogo apenas. Uma portaria para que todos os ministros abram as contas A partir do momento que a gente abre essas contas, a gente coloca os órgãos de fiscalização e controle, e o orçamento secreto acaba rapidinho", disse.
A senadora encerra a série de entrevistas do Jornal Nacional. De acordo com a Média Estadão Dados, a candidata do MDB tem média de 2% das intenções de voto.
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