Publicado 07/09/2022 18:08
No dia seguinte a um encontro com mais de 600 artistas da Baixada Fluminense, o candidato as Senado pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), André Ceciliano, participou, na noite desta terça-feira, 6, de um evento em defesa da cultura no Museu de Arte Moderna, na Glória, Centro do Rio. O encontro reuniu secretários municipais e representantes de equipamentos culturais como o Theatro Municipal, o Museu da Imagem e do Som, a Fundação de Arte (FUNARJ) e o Instituto do Patrimônio Cultural (INEPAC).
O candidato classificou como “uma covardia” a Medida Provisória 1.135/2022, que adia os repasses aos setores da cultura e de eventos previstos em três leis criadas por conta da pandemia da covid-19: as leis Paulo Gustavo (Lei Complementar 195/22), Aldir Blanc 2 (Lei 14.399/22) e do Perse (Lei 14.148/21).
“O que foi feito é uma covardia. Essas leis foram um avanço para os fazedores de cultura do Brasil. Eu quero lutar, no Senado, para viabilizar um sistema único de cultura para todo o país porque cada cidade tem a sua realidade, a sua cultura. Cultura é emprego, alegria e transforma a realidade das pessoas”, disso Ceciliano.
O petista também defendeu a recriação do Ministério da Cultura, com a pasta comandada por um ministro do Estado do Rio, e comemorou a aprovação em plenário, nesta tarde, do Projeto de Lei 6.223/22, de sua autoria, para ampliar o patrocínio para eventos culturais e esportivos no Estado. O projeto altera a Lei 3.555/01, que também foi criada por Ceciliano, e depende da sanção do governador.
“Hoje, só as grandes empresas conseguem esse benefício e nós votamos esse projeto para alcançar quem recolhe até R$ 4,8 milhões de ICMS. Vamos abrir mão de 10% dessa receita para investir em projetos culturais. Agora, uma pequena empresa de Xerém, por exemplo, vai poder patrocinar projetos no seu entorno. Isso é importante porque vai mudar a realidade no entorno dessas empresas. Eu tinha certeza que essa medida faria sucesso lá atrás e, agora, ela vai ser aprimorada para continuar sendo a melhor Lei de ICMS do Brasil”, explicou o candidato.
A atriz, cantora e produtora cultural Isabella Bicalho comemorou a aprovação da medida e destacou a atuação do André Ceciliano à frente da Alerj durante a pandemia.
“Durante a pandemia, o setor artístico sofreu muito e foi muito importante acompanhar a atuação do André Ceciliano na Alerj. Ele foi muito atento às demandas da categoria e foi essencial para minimizar os efeitos da pandemia. Por isso, eu voto em André, por tudo que ele já fez pela cultura, porque ele vai além do discurso”, afirmou Isabella.
O deputado federal Áureo Ribeiro (SDD), que busca a reeleição, também prestou apoio à candidatura de Ceciliano ao Senado.
“Eu me orgulho de contribuir para que o Rio tenha uma cadeira no senado para representar a cultura e os anseios do nosso povo. Quero ter o senador que olhe para cultura porque a nossa missão é recriar o Ministério da Cultura. Não dá para gente continuar carregando ódio, de ignorar os que passam fome. A definição do futuro do Brasil está nas mãos de todos nós”, destacou o deputado.
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