Publicado 24/09/2022 19:56
A candidata do União Brasil à Presidência da República, senadora Soraya Thronicke, negou que o imposto único, proposta de sua campanha, seja uma reedição da polêmica Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), no debate promovido neste sábado pelo Estadão e outros veículos de imprensa. Ela ironizou: "Não confunda cloroquina com Florentina."
"A CPMF não é o imposto único federal. O imposto único vai substituir 11 tributos e tirar o peso do consumo e colocar na movimentação financeira. Quem movimenta mais dinheiro paga mais. Quem ganha menos, paga menos", disse, ao tentar desconectar sua proposta da CPMF, que também incidia sobre movimentações financeiras.
Segundo ela, a CPMF era provisória, para investimento em saúde, mas virou permanente e não teve os recursos ligados necessariamente à área. Ao responder às manifestações do candidato do PTB, Padre Kelmon, Soraya ainda disse que o "Estado mínimo não pode ser o mínimo do mínimo" porque as pessoas passam fome e que é preciso aumentar a arrecadação, hoje paga por 70% da população, segundo ela.
"O imposto único é insonegável. Muitos não querem, diminui a carga, arrecada mais e mantém repasse aos Estados e municípios porque não impacta o pacto federativo", defendeu.
"A CPMF não é o imposto único federal. O imposto único vai substituir 11 tributos e tirar o peso do consumo e colocar na movimentação financeira. Quem movimenta mais dinheiro paga mais. Quem ganha menos, paga menos", disse, ao tentar desconectar sua proposta da CPMF, que também incidia sobre movimentações financeiras.
Segundo ela, a CPMF era provisória, para investimento em saúde, mas virou permanente e não teve os recursos ligados necessariamente à área. Ao responder às manifestações do candidato do PTB, Padre Kelmon, Soraya ainda disse que o "Estado mínimo não pode ser o mínimo do mínimo" porque as pessoas passam fome e que é preciso aumentar a arrecadação, hoje paga por 70% da população, segundo ela.
"O imposto único é insonegável. Muitos não querem, diminui a carga, arrecada mais e mantém repasse aos Estados e municípios porque não impacta o pacto federativo", defendeu.
Soraya ironiza Bolsonaro ao lembrar compra de Viagra e prótese
Em busca dos votos conservadores do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), a candidata do União Brasil ironizou o chefe do Executivo pela compra de Viagra e prótese peniana pelo poder público. Ao perguntar ao adversário Luiz Felipe DAvila (Novo), Soraya usou a brincadeira "o que é, o que é?". "O que é, o que é? Tira remédio da Farmácia Popular, mas mantém a compra de Viagra? Não compra vacina para covid, mas distribui prótese peniana para seus amigos?", perguntou a senadora, que arrancou risadas da plateia com convidados das campanhas.
D'Avila, contudo, evitou entrar na brincadeira e respondeu que a polarização brasileira está acabando com a discussão das propostas para o País. Ele também chamou o orçamento secreto de "excrescência". Na réplica, Soraya lembrou que foi eleita na esteira bolsonarista em 2018, mas rompeu com o governo. "Eu estaria ao lado dele, não estaria nesse lugar, se ele tivesse sido honesto. O que foi feito é que estragaram até mesmo reputação da direita brasileira que estava nascendo. Não é representante da direita brasileira", declarou, sobre Bolsonaro.
D'Avila, contudo, evitou entrar na brincadeira e respondeu que a polarização brasileira está acabando com a discussão das propostas para o País. Ele também chamou o orçamento secreto de "excrescência". Na réplica, Soraya lembrou que foi eleita na esteira bolsonarista em 2018, mas rompeu com o governo. "Eu estaria ao lado dele, não estaria nesse lugar, se ele tivesse sido honesto. O que foi feito é que estragaram até mesmo reputação da direita brasileira que estava nascendo. Não é representante da direita brasileira", declarou, sobre Bolsonaro.
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