O debate foi realizado pelo SBT, em parceria com a CNN, Veja, Estadão, Nova Brasil FM e Terra.Divulgação
Publicado 24/09/2022 20:59
O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, defendeu há pouco o ministro da Economia, Paulo Guedes, após o auxiliar dizer, em agosto, que o Brasil pode "ligar o f..." para a França. Segundo Bolsonaro, Guedes defendeu na ocasião os interesses e a soberania brasileira.

"Paulo Guedes não criticou ninguém, apenas falou a verdade sobre a ingerência do governo francês e a forma como o outro governo se dirigia ao nosso País. Isso é defender a nossa soberania e defender os interesses do nosso País", declarou Bolsonaro.

O comentário do ministro foi feito no evento de abertura de um congresso da Abrasel, associação que reúne bares e restaurantes. O candidato à reeleição deu a declaração como direito de resposta durante o debate presidencial.

Bolsonaro falou ainda que o Brasil melhorou "muito" durante seu governo, destacando que a preocupação pelos pobres se reflete ainda com o "número de empregos".

"O meu governo foi o que mais colocou machões na cadeia; defendo mulheres no Brasil. Foi o que mais atendeu os pobres com Auxílio Brasil", destacou, acusando ainda o Partido Novo, do candidato Felipe dAvila, de ter votado contra ao Auxílio Brasil.
Soraya critica declarações de governo Bolsonaro contra China e França

A candidata do União Brasil à Presidência da República, a senadora Soraya Thronicke, criticou as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que disse que a França está "ficando irrelevante". Segundo Soraya, um dos maiores erros do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, foi abandonar da economia liberal, além da questão da corrupção.

"Os ministros falam mal dos nossos clientes, falam mal do nosso maior comprador, que é a China, fala mal da França. Já imaginaram falar mal do cliente? É não cuidar do mercado interno", disse, no debate promovido neste sábado pelo Estadão e outros veículos de imprensa.

Soraya ainda disse que as pessoas no Brasil, que é "considerado celeiro do mundo", estão passando fome e que a carga tributária não vai ser prioridade dos candidatos que lideram as pesquisas.
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