Eleitores votam na zona eleitoral do Fecomercio, no Flamengo, na Zona SulMarcos Porto/ Agência O Dia
Publicado 02/10/2022 10:33 | Atualizado 02/10/2022 16:03
Rio - Cariocas acordaram cedo neste domingo (2) para irem às urnas escolherem os candidatos que vão governar pelos próximos quatro anos. Na sede da Fecomércio, no bairro do Flamengo, Zona Sul do Rio, apesar das filas curtas e rápidas no início da manhã, os eleitores não quiseram deixar para última hora e, por volta das 8h, já aguardavam para darem seus votos.


A advogada Lorena Almeida, de 29 anos, contou que mal conseguiu dormir durante à noite, por conta da ansiedade para votar neste domingo. A jovem disse que entende o voto como um direito e um dever. "Não consegui dormir direito, estava ansiosa, contando os minutos. A esperança é de mudança do que está acontecendo hoje. Espero que as coisas mudem para melhor e que o povo novamente sinta orgulho de ser brasileiro e que o ódio acabe. Acho que todo mundo tem que exercer esse direito, muita gente lutou, principalmente nós mulheres, então é uma questão até de respeito por tudo o que teve que acontecer para a gente estar aqui hoje. É um direito e um dever. Nesse momento não dá para a gente ser individualista", afirmou ela. 

O aposentado Wanderley Moreira, de 65 anos, também chegou cedo à Zona Eleitoral. Ele destacou a importância do voto para que a população alcance mudanças. "Eu espero mudança para melhor. A votação é importante para o nosso exercício de cidadania. Embora o voto ainda seja obrigatório, é um exercício que todos deveriam exercer, porque a única arma que todos temos para mudança, é o voto popular. O voto tanto da classe média, da elite, quanto do pobre tem o mesmo peso. Nesse momento, se torna indispensável para a gente mudar qualquer situação desse país."

O administrador Matheus Freitas, 38, defendeu que o voto não deveria ser obrigatório, mas declarou que entende ser só por meio dele a possibilidade de conquistar melhorias. "Esperar que melhore o Brasil. Eu acho que o voto é um direito e não deveria ser obrigatório. Venho votar para tentar tirar um pouquinho o que vinha aí, tentar trazer a verdade à tona."

A servidora pública Larissa Medeiros, 35, foi votar com o filho, um bebê de colo, e afirmou esperar que as eleições reforcem o sentido de democracia entre os brasileiros. "Eu esperava que as pessoas entendessem que (o voto) é buscar uma coisa melhor. Então, é cada um respeitar, porque a gente vive em um ambiente democrático. A gente tem que tentar lutar pelo que a gente acredita e não ficar brigando. Espero que a gente se junte para construir um Brasil melhor. Eu acredito que quem quer uma mudança, vai correr atrás de entender melhor como acontece, qual é o papel de cada um que está ali."

Além de escolherem o próximo governador e presidente do Brasil, os fluminenses ainda devem eleger os deputados federais, estaduais e senador que vão representar o Rio de Janeiro nos próximos quatro anos.
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