Publicado 05/10/2022 17:10
A candidata derrotada do MDB à Presidência, Simone Tebet, fez pronunciamento nesta quarta-feira, 5, e declarou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial.
Em seu discurso, Tebet afirmou que "tem críticas a Lula, mas reconhece no petista compromisso com a democracia". Afirmou também que "espera que a campanha do ex-presidente incorpore cinco propostas que apresentou, entre as quais a de composição de um ministério 'plural' e a poupança para jovens que concluírem o ensino médio."
Tebet enfatizou que amigos pediram a ela "neutralidade", mas que ela decidiu não se omitir. O anúncio de apoio a Lula foi feito em um hotel em São Paulo. Simone Tebet ficou em terceiro lugar na votação realizada no último domingo, 2. A emedebista recebeu 4,9 milhões de votos (4,16%).
"Ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em especial nos seus últimos dias de campanha quando cometeu o erro de chamar para si o voto útil, que é legítimo, mas sem apresentar as suas propostas completas, depositarei nele o meu voto porque reconheço nele o seu compromisso com a democracia e com a Constituição, o que desconheço no atual presidente. Meu apoio não será por adesão. Meu apoio é por um Brasil que sonho ser de todos", disse Tebet.
Lula irá enfrentará o presidente Jair Bolsonaro (PL) na votação marcada para o próximo dia 30. No primeiro turno, Lula ficou à frente de Bolsonaro. O candidato do PT recebeu 57,2 milhões (48,43%) enquanto o presidenciável do PL ficou com 51 milhões de votos (43,20%).
O MDB – partido pelo qual Simone é senadora – anunciou nesta quarta-feira, 5, a decisão de liberar seus filiados a se manifestarem "conforme suas consciências", ou seja, permitindo apoio a Lula, Bolsonaro ou neutralidade.
No pronunciamento, Tebet afirmou esperar que cinco propostas do plano de governo emedebista sejam encampadas pela campanha petista. Segundo ela, as ideias foram apresentadas a Lula durante almoço nesta quarta. “Cabe agora a eles a palavra em relação a esses pedidos feitos”, disse.
A senadora afirmou ter pedido ao candidato do PT a inclusão de propostas que pretendem zerar a fila de vagas em creches e escolas para crianças, a implementação do ensino médio técnico em tempo integral, a proposta de poupança de R$ 5 mil para formandos no ensino médio, zerar a fila de procedimentos na saúde e aumentar repasses ao Sistema Único de Saúde, soluções para o endividamento das famílias, sancionar lei que proponha a igualdade de salário entre homens e mulheres e o compromisso com uma composição ministerial “plural”.
“Meu apoio é por projetos que defendo e ideias que espero ver acolhidas. Dentre tantas que julgo importante, destaco cinco tendo sempre a responsabilidade fiscal, uma âncora fiscal, como meio de se alcançar o social”, disse.
O MDB – partido pelo qual Simone é senadora – anunciou nesta quarta-feira, 5, a decisão de liberar seus filiados a se manifestarem "conforme suas consciências", ou seja, permitindo apoio a Lula, Bolsonaro ou neutralidade.
No pronunciamento, Tebet afirmou esperar que cinco propostas do plano de governo emedebista sejam encampadas pela campanha petista. Segundo ela, as ideias foram apresentadas a Lula durante almoço nesta quarta. “Cabe agora a eles a palavra em relação a esses pedidos feitos”, disse.
A senadora afirmou ter pedido ao candidato do PT a inclusão de propostas que pretendem zerar a fila de vagas em creches e escolas para crianças, a implementação do ensino médio técnico em tempo integral, a proposta de poupança de R$ 5 mil para formandos no ensino médio, zerar a fila de procedimentos na saúde e aumentar repasses ao Sistema Único de Saúde, soluções para o endividamento das famílias, sancionar lei que proponha a igualdade de salário entre homens e mulheres e o compromisso com uma composição ministerial “plural”.
“Meu apoio é por projetos que defendo e ideias que espero ver acolhidas. Dentre tantas que julgo importante, destaco cinco tendo sempre a responsabilidade fiscal, uma âncora fiscal, como meio de se alcançar o social”, disse.
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