Publicado 06/10/2022 13:16
Rio - Terceira colocada na corrida ao Palácio do Planalto, com 4.915.423 votos (4,2%), Simone Tebet (MDB) se colocou à disposição para rodar o país ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Geraldo Alckmin (PSB). Após selar o apoio da senadora, a campanha do petista pedirá que a emedebista foque na região Sudeste para dialogar com o eleitorado feminino sobre as eleições 2022.
Segundo apuração do "Portal iG", o candidato à Presidência da República se identificou com as propostas apresentadas pela senadora e quer tê-la como um grande trunfo na corrida eleitoral do segundo turno. A tendência é que ela esteja com maior frequência em São Paulo e Minas Gerais na companhia de Alckmin, num aceno ao eleitorado mais conservador.
"Ela não teve uma votação expressiva em São Paulo, porque a eleição ficou polarizada. Mas pesquisas internas identificaram que o eleitor gostou da imagem da senadora. Por isso a queremos mais no Sudeste, porque ela é esclarecida, tem trabalho político sólido e sua imagem transmite credibilidade" disse um dos coordenadores da campanha de Lula.
Inicialmente, Tebet tinha como intenção dar seu posicionamento a favor do ex-presidente e voltar para Mato Grosso do Sul para descansar. O objetivo era refletir sobre o futuro político, levantando a possibilidade de se tornar a principal liderança do MDB.
Porém, ao almoçar com Lula, Rosângela Lula da Silva, a Janja, esposa do candidato do PT, Alckmin, a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy e com outras lideranças do PT, Simone escutou que o partido tem outros planos para ela. A senadora concordou em fazer parte da campanha, desde que tudo esteja alinhado com sua agenda.
Tebet e Lula
Segundo apuração do "Portal iG", o candidato à Presidência da República se identificou com as propostas apresentadas pela senadora e quer tê-la como um grande trunfo na corrida eleitoral do segundo turno. A tendência é que ela esteja com maior frequência em São Paulo e Minas Gerais na companhia de Alckmin, num aceno ao eleitorado mais conservador.
"Ela não teve uma votação expressiva em São Paulo, porque a eleição ficou polarizada. Mas pesquisas internas identificaram que o eleitor gostou da imagem da senadora. Por isso a queremos mais no Sudeste, porque ela é esclarecida, tem trabalho político sólido e sua imagem transmite credibilidade" disse um dos coordenadores da campanha de Lula.
Inicialmente, Tebet tinha como intenção dar seu posicionamento a favor do ex-presidente e voltar para Mato Grosso do Sul para descansar. O objetivo era refletir sobre o futuro político, levantando a possibilidade de se tornar a principal liderança do MDB.
Porém, ao almoçar com Lula, Rosângela Lula da Silva, a Janja, esposa do candidato do PT, Alckmin, a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy e com outras lideranças do PT, Simone escutou que o partido tem outros planos para ela. A senadora concordou em fazer parte da campanha, desde que tudo esteja alinhado com sua agenda.
Tebet e Lula
Simone apresentou cinco propostas para a campanha do ex-presidente. Ele concordou em aderir as ideias no seu plano de governo, o que fez a senadora embarcar definitivamente em sua equipe.
No almoço, Lula avisou que "não quer" que Tebet retorne para Mato Grosso do Sul. "Ele gostou muito da senadora e deu indícios que vai convidá-la para fazer parte do seu governo. O ex-presidente quer uma frente ampla não apenas na campanha, mas também no governo", revelou um aliado do petista.
Porém, os dois não falaram sobre cargos. Lula tem dito que só começará a pensar em ministério depois da eleição, caso ele consiga vencer. "Ninguém pode ser arrogante. Temos humildade para dialogar com o povo brasileiro", completou um dos coordenadores.
No almoço, Lula avisou que "não quer" que Tebet retorne para Mato Grosso do Sul. "Ele gostou muito da senadora e deu indícios que vai convidá-la para fazer parte do seu governo. O ex-presidente quer uma frente ampla não apenas na campanha, mas também no governo", revelou um aliado do petista.
Porém, os dois não falaram sobre cargos. Lula tem dito que só começará a pensar em ministério depois da eleição, caso ele consiga vencer. "Ninguém pode ser arrogante. Temos humildade para dialogar com o povo brasileiro", completou um dos coordenadores.
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