Publicado 11/10/2022 14:07 | Atualizado 11/10/2022 15:03
Rio - O Ministério da Defesa não se pronunciou, até o momento, sobre a fiscalização do processo de votação do primeiro turno. Após o fechamento das urnas, técnicos da pasta realizaram testes de integridade das máquinas e checaram a totalização dos votos comparando os resultados com os relatórios de urna, documento que é impresso logo que o aparelho é fechado. No processo, foi feita uma amostragem com 385 boletins e teste biométrico em mais 58 máquinas.
A inspeção do Ministério da Defesa se dá num contexto em que o presidente Jair Bolsonaro tem questionado a lisura do processo eleitoral. Em uma reunião com embaixadores de diversos países no Palácio da Alvorada em julho deste ano, Bolsonaro afirmou que poderiam ocorrer fraudes na eleição e que a votação eletrônica não é verificável. Uma das formas de verificar a transparência do processo foi justamente a inclusão das Forças Armadas, através do ministério, entre as entidades fiscalizadoras do processo eleitoral e da totalização de votos. Em pronunciamento logo após o primeiro turno, Bolsonaro afirmou que só iria se manifestar sobre a votação após o parecer da pasta.
Frente à falta de pronunciamento da pasta, o subprocurador geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, enviou na sexta-feira (7) ofício ao Ministério da Defesa com pedido de relatório da auditoria feita. O ministro do TCU, Bruno Dantas, acatou e concedeu quinze dias para apresentação do parecer.
A inspeção do Ministério da Defesa se dá num contexto em que o presidente Jair Bolsonaro tem questionado a lisura do processo eleitoral. Em uma reunião com embaixadores de diversos países no Palácio da Alvorada em julho deste ano, Bolsonaro afirmou que poderiam ocorrer fraudes na eleição e que a votação eletrônica não é verificável. Uma das formas de verificar a transparência do processo foi justamente a inclusão das Forças Armadas, através do ministério, entre as entidades fiscalizadoras do processo eleitoral e da totalização de votos. Em pronunciamento logo após o primeiro turno, Bolsonaro afirmou que só iria se manifestar sobre a votação após o parecer da pasta.
Frente à falta de pronunciamento da pasta, o subprocurador geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, enviou na sexta-feira (7) ofício ao Ministério da Defesa com pedido de relatório da auditoria feita. O ministro do TCU, Bruno Dantas, acatou e concedeu quinze dias para apresentação do parecer.
O tribunal também realizou uma auditoria do processo de votação. De maneira aleatória, foram escolhidas as totalizações de 4.577 sessões eleitorais, comparando-as com os relatórios das respectivas urnas. Em comunicado divulgado na última quarta-feira (5), o TCU declarou que não foi encontrada qualquer irregularidade ou fragilidade. Procurado pela reportagem de O DIA, o Ministério da Defesa não respondeu. O espaço está aberto para manifestação.
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