Publicado 11/10/2022 18:21
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a colocar a segurança das urnas eletrônicas em xeque nesta terça-feira, 11, e pediu para que eleitores fiquem na sessão eleitoral até o resultado da apuração, em sinalização de que teria mais votos que Lula (PT). As declarações foram dadas em evento na cidade de Pelotas (RS), ao lado do candidato ao governo do estado e ex-ministro Onyx Lorenzoni.
Bolsonaro teceu críticas indiretas ao resultado do primeiro turno e disse que o candidato petista “não tem ninguém” ao seu lado. Segundo o presidente, “todos desconfiam” do resultado da primeira parte do pleito eleitoral.
Bolsonaro teceu críticas indiretas ao resultado do primeiro turno e disse que o candidato petista “não tem ninguém” ao seu lado. Segundo o presidente, “todos desconfiam” do resultado da primeira parte do pleito eleitoral.
"No próximo dia 30, de verde e amarelo, vamos votar e vamos permanecer na região da seção eleitoral até a apuração dos resultados. Tenho certeza que o resultado será aquele que todos nós esperamos, até porque o outro lado não consegue reunir ninguém. Todos nós desconfiamos. Como pode aquele cara ter tantos votos, se o povo não está ao lado dele", afirmou.
A declaração de Bolsonaro é mal vista pela equipe de campanha, que tentava convencer o presidente em reduzir os ataques ao sistema eleitoral e ao STF no segundo turno.
As falas do candidato à reeleição vão de encontro a um documento entregue pelo PL em que apontava fraude nas urnas . Em resposta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu a sala de apuração para partidos e candidatos à presidência na semana da eleição. A medida obrigou o recuo do partido, fez com que o presidente da legenda, Valdemar da Costa Neto, dizer que não há sala secreta e ouvir de Alexandre de Moraes, presidente da Corte Eleitoral, que o documento do partido é “falso e um crime”.
As falas do candidato à reeleição vão de encontro a um documento entregue pelo PL em que apontava fraude nas urnas . Em resposta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu a sala de apuração para partidos e candidatos à presidência na semana da eleição. A medida obrigou o recuo do partido, fez com que o presidente da legenda, Valdemar da Costa Neto, dizer que não há sala secreta e ouvir de Alexandre de Moraes, presidente da Corte Eleitoral, que o documento do partido é “falso e um crime”.
Bolsonaro ainda aproveitou o evento para inflar seus apoiadores contra seu adversário, o ex-presidente Lula (PT). O presidente acusou o petista de corrupção, relembrou sua prisão na Operação Lava Jato e deixou o público entoar coros com os dizeres “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”.
Jair Bolsonaro ainda comparou Lula aos governos da Argentina e Venezuela. Na tentativa de arrancar votos do adversário, Bolsonaro apelou para falas sobre o comunismo para convencer os eleitores.
"Há aproximadamente dois anos estive aqui na vizinha Argentina e falei: 'se aquele candidato ganhasse as eleições contra o governo daquele momento, esse país tomaria os rumos da nossa Venezuela'. Não deu outra", disse.
O atual chefe do Planalto voltou a investir em ataques que relacionam Lula contra às famílias tradicionais brasileiras. Ele associou o petista a legalização do aborto e das drogas, sexualização nas escolas e chamou o adversário de “escória comunista”.
Jair Bolsonaro ainda comparou Lula aos governos da Argentina e Venezuela. Na tentativa de arrancar votos do adversário, Bolsonaro apelou para falas sobre o comunismo para convencer os eleitores.
"Há aproximadamente dois anos estive aqui na vizinha Argentina e falei: 'se aquele candidato ganhasse as eleições contra o governo daquele momento, esse país tomaria os rumos da nossa Venezuela'. Não deu outra", disse.
O atual chefe do Planalto voltou a investir em ataques que relacionam Lula contra às famílias tradicionais brasileiras. Ele associou o petista a legalização do aborto e das drogas, sexualização nas escolas e chamou o adversário de “escória comunista”.
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