Publicado 12/10/2022 11:29 | Atualizado 14/10/2022 13:53
Nesta quarta-feira (12), durante caminhada no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu que, se eleito, irá distribuir livros no lugar de armas: “Nós iremos construir um país onde, em vez de armas, a gente distribua livros. Em vez de ódio, a gente distribua amor”, disse o ex-presidente.
O petista subiu em cima de um trio elétrico após caminhar por algumas ruas da comunidade. Ao seu lado estavam a esposa Rosângela da Silva, a Janja, o prefeito carioca Eduardo Paes (PSD) e outros nomes importantes da política como Marcelo Freixo (PSB), André Ceciliano (PT), Alessandro Molon (PSB), Lindbergh Farias (PT), Jandira Feghali (PCdoB), Rodrigo Neves (PDT), Benedita da Silva (PT), Carlos Minc (PSB) e Tarcísio Motta (Psol).
A esposa de Lula fez uma breve declaração sobre a saúde da mulher e a educação em tempo integral. Ela discursou sobre a dificuldade das mulheres em tratar da saúde e também em conseguir creches para os filhos. Janja disse que os dois juntos irão "olhar com carinho a saúde da mulher e a escola em tempo integral”. Por sua vez, o petista disse que “escola não é gasto, mas investimento”.
O ex-presidente relembrou as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que foram realizadas na comunidade quando ele era chefe do Executivo e declarou: “nunca na história desse país um presidente investiu tanto em infraestrutura no Rio de Janeiro como eu investi”. O candidato prometeu, ainda, levar para as favelas educação, saúde e cultura.
Ao microfone, o prefeito carioca Eduardo Paes (PSD), apoiador do petista desde o início da campanha eleitoral, reforçou as obras que o governo petista fez na cidade. Em entrevista para O Dia, logo após a caminhada, Paes falou sobre a preocupação do ex-presidente com a população mais pobre: “O Complexo do Alemão mostra muito a preocupação do presidente Lula com o povo mais humilde, o povo mais pobre e a evolução que ele fez em várias favelas do Rio de Janeiro”, comentou.
O candidato fez críticas ao seu opositor, Jair Bolsonaro (PL). O petista disse que a situação do país 'não anda boa' e que o presidente do país conta 'sete mentiras por dia'. Em outro momento, sem citar diretamente o atual presidente, Lula declarou que “é importante avisar ao genocida e a sua tropa que não haverá garimpo ilegal nesse país!”
Se eleito, o petista prometeu também retornar com o Ministério da Cultura e criar o Ministério da Igualdade Racial e o Ministério dos Povos Originários. "Quero voltar à Presidência pra mostrar à elite que de novo um metalúrgico vai consertar esse país. A gente vai criar o Ministério da Igualdade Racial e o Ministério dos Povos Originários. Esse país terá um ministro indígena", disse.
A chegada de Lula no Complexo do Alemão e a participação de políticos e personalidades
Ao chegar na Casa Voz, sede da ong Voz das Comunidades, no Complexo do Alemão, pouco depois das 9h30 da manhã, Lula entrou na sede da ong sem falar com a imprensa que o aguardava no local. Já sua esposa Janja acenou para a população ao descer do carro. Enquanto conversava com apoiadores dentro da casa, em um determinado momento, o público chegou a entoar a famosa música 'olê, olê, olá, Lulaaa, Lulaaa', aguardando que o ex-presidente acenasse da sacada.
Mais cedo chegaram para o encontro o prefeito Eduardo Paes (PSD), o deputado federal Marcelo Freixo (PSB), Alessandro Molon (PSB), Lindbergh Farias (PT), Jandira Feghali (PCdoB), Tarcísio Motta (Psol), Rodrigo Neves (PDT), a deputada federal Benedita da Silva (PT) e o deputado estadual Carlos Minc (PSB). A cantora Valeska Popozuda, a atriz Camila Pitanga, o ator Paulo Betti e o jornalista Chico Pinheiro também estiveram na caminhada em apoio ao ex-presidente.
Com uma bandeira na mão, Paulo Betti estava em meio ao povo. Ao jornal O Dia o ator declarou que “a nossa única saída é essa. O Brasil não aguenta mais quatro anos dessa loucura, que é a destruição das florestas, que é essa insanidade e mentiras. O país precisa ter esperança novamente e a esperança é Lula", disse.
Alessandro Molon (PSB), que perdeu a disputa para o Senado Federal para Romário (PL), também foi caminhando em meio à população. Ao O Dia, o deputado federal defendeu a eleição de Lula: “É o mesmo apoio que dei no primeiro turno, é o mesmo apoio que dei sempre para as lutas do campo da democracia e da justiça social. É fundamental eleger Lula e derrotar Bolsonaro para salvar a democracia brasileira e garantir um futuro melhor.”
O jornalista Chico Pinheiro também compareceu à caminhada e declarou seu apoio ao candidato: "Eu não estou apoiando o Lula, ele que está apoiando a democracia e o povo brasileiro. Meu apoio é um compromisso crucial da vida do brasileiro, com a democracia, com os direitos humanos. Podemos fazer um Brasil justo, fraterno e solidário", afirmou o jornalista ao O Dia.
Após o evento, o ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), também conversou com O Dia. Ao jornal, o pedetista declarou que o partido decidiu por unanimidade dar apoio ao candidato Lula à presidência: "Esse apoio se deve ao fato de que a continuidade do governo Bolsonaro será uma tragédia para o Brasil, em todos os sentidos, como, por exemplo, a precarização das condições de vida, sobretudo do povo trabalhador, a venda do patrimônio nacional e os riscos à democracia" e completou dizendo que "agora, todos os militantes e filiados do PDT estão engajados e empenhados para aqui no Rio virarmos a eleição e consolidarmos a vitória", concluiu.
Lula busca fortalecer o apoio e conquistar o eleitorado fluminense para vencer as eleições no próximo dia 30, na tentativa de reverter a vantagem de seu opositor Jair Messias Bolsonaro (PL), que venceu no 1º turno em todo o estado com 51,09% dos votos e já conta com o apoio do governador reeleito Cláudio Castro (PL).
Ontem, o petista esteve em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Ao lado da esposa Rosângela da Silva, a Janja, de seu correligionário André Ceciliano – que disputou uma vaga ao Senado, mas acabou perdendo para Romário (PL) – e do prefeito da cidade Waguinho (União Brasil), Lula discursou sobre os programas sociais (como o Minha Casa, Minha vida) e disse que pretende investir na indústria naval fluminense.
Com um resultado apertado no 1º turno, o candidato petista recebeu um total de 48,43% dos votos e Bolsonaro 43,20%, os dois disputarão o 2º turno no dia 30 de outubro.
Ontem, o petista esteve em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Ao lado da esposa Rosângela da Silva, a Janja, de seu correligionário André Ceciliano – que disputou uma vaga ao Senado, mas acabou perdendo para Romário (PL) – e do prefeito da cidade Waguinho (União Brasil), Lula discursou sobre os programas sociais (como o Minha Casa, Minha vida) e disse que pretende investir na indústria naval fluminense.
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