Publicado 12/10/2022 14:39
São Paulo - Prefeito de Araraquara, interior de São Paulo, e coordenador de comunicação da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Edinho Silva (PT), disse que a campanha "reagiu" ao ligar o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao canibalismo e ao aborto.
A cúpula do petista resgatou uma declaração de Bolsonaro ao jornal New York Times, de 2016, em que ele diz que "comeria um índio sem problema nenhum". O vídeo precisou ser retirado do ar após pedido da campanha do chefe do executivo federal ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"Nós reagimos. No sábado ou domingo [do 1º turno da eleição] fizemos reunião da coordenação e nós nos falamos ‘vai vir um ataque violento nas redes sociais’. A legislação brasileira precisa mudar. Você não pode ter uma avalanche de fake news em dois dias para influenciar o comportamento das pessoas. Isso é crime. Eu penso que inclusive o autor de fake news para influenciar em processo eleitoral deveria ser punido com rigor maior, porque se está ofendendo e ferindo a democracia", disse Edinho em entrevista ao Estado de S.Paulo.
"Você não pode tratar isso como se fosse uma mentira publicada em redes sociais. Isso deveria ser um crime inafiançável, porque a pessoa está articulando algo para interferir na disputa eleitoral. Isso aconteceu no sábado e no domingo no Brasil. Não estamos tirando o debate do campo da economia, do campo da vida do brasileiro, mas é natural que a campanha se defenda", acrescentou.
Campanha de Lula tem algumas preocupações
A cúpula do petista resgatou uma declaração de Bolsonaro ao jornal New York Times, de 2016, em que ele diz que "comeria um índio sem problema nenhum". O vídeo precisou ser retirado do ar após pedido da campanha do chefe do executivo federal ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"Nós reagimos. No sábado ou domingo [do 1º turno da eleição] fizemos reunião da coordenação e nós nos falamos ‘vai vir um ataque violento nas redes sociais’. A legislação brasileira precisa mudar. Você não pode ter uma avalanche de fake news em dois dias para influenciar o comportamento das pessoas. Isso é crime. Eu penso que inclusive o autor de fake news para influenciar em processo eleitoral deveria ser punido com rigor maior, porque se está ofendendo e ferindo a democracia", disse Edinho em entrevista ao Estado de S.Paulo.
"Você não pode tratar isso como se fosse uma mentira publicada em redes sociais. Isso deveria ser um crime inafiançável, porque a pessoa está articulando algo para interferir na disputa eleitoral. Isso aconteceu no sábado e no domingo no Brasil. Não estamos tirando o debate do campo da economia, do campo da vida do brasileiro, mas é natural que a campanha se defenda", acrescentou.
Campanha de Lula tem algumas preocupações
Edinho também falou que está muito preocupado com as fake news contra Lula no período eleitoral. Ele ainda ressaltou que Bolsonaro tem usado a máquina pública para vencer as eleições 2022.
"Em alguns momentos, nós não estamos enfrentando o candidato, estamos enfrentando o Estado brasileiro. Eu já vi prefeito ser cassado por motivos infinitamente menores. Eu penso que o Brasil que sai dessas eleições é um Brasil que vai enterrar a reeleição", pontuou.
Ele ainda citou que nunca menosprezou o principal adversário de Lula. "O bolsonarismo é infinitamente maior do que o Bolsonaro. Como integrante da coordenação, nunca presenciei uma avaliação de menosprezo, e sim de reconhecimento. E sabíamos que a eleição resolvida no 1º turno seria a exceção da exceção", concluiu.
"Em alguns momentos, nós não estamos enfrentando o candidato, estamos enfrentando o Estado brasileiro. Eu já vi prefeito ser cassado por motivos infinitamente menores. Eu penso que o Brasil que sai dessas eleições é um Brasil que vai enterrar a reeleição", pontuou.
Ele ainda citou que nunca menosprezou o principal adversário de Lula. "O bolsonarismo é infinitamente maior do que o Bolsonaro. Como integrante da coordenação, nunca presenciei uma avaliação de menosprezo, e sim de reconhecimento. E sabíamos que a eleição resolvida no 1º turno seria a exceção da exceção", concluiu.
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