Publicado 15/10/2022 17:09
Quatro prefeitos de cidades mineiras anunciaram desfiliação do PSDB por não concordarem com o apoio de tucanos a candidatura do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), no segundo turno das eleições presidenciais, previsto para 30 de outubro.
O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e prefeito de Coronel Fabriciano, Marcos Vinícius Bizzaros, o prefeito de Governador Valadares, André Merlo, o prefeito de Ouro Branco, Hélio Márcio Campos, e o prefeito de Itaguara, Donizete Chumbinho, gravaram um vídeo anunciando a desfiliação, que foi postado nas redes sociais na última sexta-feira (14).
A manifestação ocorreu no mesmo dia em que a AMM organizou um evento para apresentação de propostas a Jair Bolsonaro (PL), em Belo Horizonte.
"Eu, particularmente, não compactuo com a posição de outros atuantes do partido, tanto no estado quanto à nível nacional, que se manifestaram apoiando o candidato em questão. Como forma de repúdio, estou me desligando do PSDB e me situando sem partido", escreveu Merlo na publicação.
Já Bizarros, afirmou no vídeo que "ver pessoas que a minha vida toda admirei, que ajudaram a combater essa corrupção do PT e agora estão se declarando como nada houvesse acontecido, realmente não 'faz' mais aquilo que eu penso do partido".
Branco acusou o partido de estar "omisso" no estado de Minas Gerais: "Precisamos reagir, tomar partido, e deixar de ser um PSDB em cima do muro". Chumbinho seguiu as declarações dos colegas prefeitos e fez uma crítica direta a Fernando Henrique Cardoso e Paulo Brandt: "[O ex-presidente] não é mais a grande liderança que eu via e me representava, juntamente com o nosso vice governador de Minas Gerais".
PSDB liberou filiados para escolher candidato
PSDB liberou filiados para escolher candidato
O PSDB já havia liberado seus diretórios estaduais para escolherem o apoio entre o ex-presidente, Lula (PT), e o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), mantendo um posicionamento nacional neutro. A decisão tem gerado uma sensação de 'racha' no partido, já que seus filiados estão divergindo entre os apoios.
Além de Fernando Henrique Cardoso e Paulo Brant, o presidente do PSDB do Pará, deputado federal Nilson Pinto, o derrotado ao governo de Minas pelo PSDB, Marcus Pestana, além de cinco ex-presidentes do partido - Tasso Jereissati, Pimenta da Veiga, Teotônio Vilela Filho, José Aníbal e José Serra -, também declararam apoio a Lula.
Em contrapartida, o presidente do PSDB no Rio Grande do Sul, Lucas Redecker, o líder da bancada na Câmara, Adolfo Viana (BA), e o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, apoiam o presidente Bolsonaro em sua tentativa de reeleição.
O apoio de Garcia , inclusive, gerou pedidos de demissão em Secretarias do governo. O secretário de Projetos e Ações Estratégicas, Rodrigo Garcia, a secretária de Desenvolvimento Social, Laura Machado, e a secretária de Desenvolvimento Econômico, Zeina Latif, deixaram seus postos.
Além de Fernando Henrique Cardoso e Paulo Brant, o presidente do PSDB do Pará, deputado federal Nilson Pinto, o derrotado ao governo de Minas pelo PSDB, Marcus Pestana, além de cinco ex-presidentes do partido - Tasso Jereissati, Pimenta da Veiga, Teotônio Vilela Filho, José Aníbal e José Serra -, também declararam apoio a Lula.
Em contrapartida, o presidente do PSDB no Rio Grande do Sul, Lucas Redecker, o líder da bancada na Câmara, Adolfo Viana (BA), e o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, apoiam o presidente Bolsonaro em sua tentativa de reeleição.
O apoio de Garcia , inclusive, gerou pedidos de demissão em Secretarias do governo. O secretário de Projetos e Ações Estratégicas, Rodrigo Garcia, a secretária de Desenvolvimento Social, Laura Machado, e a secretária de Desenvolvimento Econômico, Zeina Latif, deixaram seus postos.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.