Publicado 17/10/2022 10:50
O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta segunda-feira, 17, que "não dá palpite" sobre as urnas eletrônicas porque o assunto está sendo tratado pelas Forças Armadas. No entanto, ele afirmou que o sistema é "ultrapassado" e "antigo".
Em julho, Bolsonaro reuniu embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada a fim de colocar em dúvida a confiabilidade das urnas. Porém, sem sem apresentar provas ou indícios de irregularidades. Após o resultado do primeiro turno da eleição, a pedido da campanha, o candidato reduziu as críticas.
"Não existe sistema eletrônico que seja perfeitamente blindado. Se nunca teve problemas, vai chegar a hora. O que a gente sempre busca é mais uma camada de transparência. É isso que nós lutamos no passado. E, no momento, as Forças Armadas foram convidadas a integrar uma comissão de transparência eleitoral", afirmou o presidente, em entrevista à Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.
"Este trabalho está com as Forças Armadas. Eu não dou palpite. As Forças Armadas têm uma equipe enorme lá no comando de defesa cibernética que trabalha nessa questão. Todos são unânimes em dizer que não existe sistema impenetrável, inviolável. Até na Nasa a molequeda entra", completou.
Em comparação com a urna eletrônica, que foi dita como "ultrapassada" e "antiga", Bolsonaro disse que os bancos gastam "uma fortuna" por ano para evitar o sequestro de dados de clientes. O chefe do Executivo também voltou a criticar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes. "As medidas que o PT entra contra mim, quase todas são aceitas. A recíproca não é verdadeira. O que é que eu critico na postura do Alexandre de Moraes? Ele não aceita sugestões, não feitas por mim, mas pela comissão de transparência eleitoral", afirmou o presidente.
Na última terça-feira, 11, o presidente convocou seus apoiadores a permanecerem perto das seções eleitorais no próximo dia 30 até sair o resultado do segundo turno da eleição para o Palácio do Planalto Durante discurso em Pelotas (RS). Bolsonaro também colocou em dúvida o número de votos recebidos por Lula na primeira etapa da disputa.
"No próximo dia 30, de verde e amarelo, vamos votar. E, mais do que isso, vamos permanecer na região da seção eleitoral até a apuração do resultado. Tenho certeza que o resultado será aquele que todos nós esperamos, até porque o outro lado não consegue reunir ninguém", declarou o Chefe do Executivo. "Todos nós desconfiamos, como pode aquele cara Lula ter tantos votos se o povo não está ao lado mesmo?", emendou o presidente.
Bolsonaro tem evitado questionar de forma enfática as urnas, como fazia antes. A mudança foi feita após o primeiro turno, a pedido da campanha.
Em julho, Bolsonaro reuniu embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada a fim de colocar em dúvida a confiabilidade das urnas. Porém, sem sem apresentar provas ou indícios de irregularidades. Após o resultado do primeiro turno da eleição, a pedido da campanha, o candidato reduziu as críticas.
"Não existe sistema eletrônico que seja perfeitamente blindado. Se nunca teve problemas, vai chegar a hora. O que a gente sempre busca é mais uma camada de transparência. É isso que nós lutamos no passado. E, no momento, as Forças Armadas foram convidadas a integrar uma comissão de transparência eleitoral", afirmou o presidente, em entrevista à Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.
"Este trabalho está com as Forças Armadas. Eu não dou palpite. As Forças Armadas têm uma equipe enorme lá no comando de defesa cibernética que trabalha nessa questão. Todos são unânimes em dizer que não existe sistema impenetrável, inviolável. Até na Nasa a molequeda entra", completou.
Em comparação com a urna eletrônica, que foi dita como "ultrapassada" e "antiga", Bolsonaro disse que os bancos gastam "uma fortuna" por ano para evitar o sequestro de dados de clientes. O chefe do Executivo também voltou a criticar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes. "As medidas que o PT entra contra mim, quase todas são aceitas. A recíproca não é verdadeira. O que é que eu critico na postura do Alexandre de Moraes? Ele não aceita sugestões, não feitas por mim, mas pela comissão de transparência eleitoral", afirmou o presidente.
Na última terça-feira, 11, o presidente convocou seus apoiadores a permanecerem perto das seções eleitorais no próximo dia 30 até sair o resultado do segundo turno da eleição para o Palácio do Planalto Durante discurso em Pelotas (RS). Bolsonaro também colocou em dúvida o número de votos recebidos por Lula na primeira etapa da disputa.
"No próximo dia 30, de verde e amarelo, vamos votar. E, mais do que isso, vamos permanecer na região da seção eleitoral até a apuração do resultado. Tenho certeza que o resultado será aquele que todos nós esperamos, até porque o outro lado não consegue reunir ninguém", declarou o Chefe do Executivo. "Todos nós desconfiamos, como pode aquele cara Lula ter tantos votos se o povo não está ao lado mesmo?", emendou o presidente.
Bolsonaro tem evitado questionar de forma enfática as urnas, como fazia antes. A mudança foi feita após o primeiro turno, a pedido da campanha.
Aliados do candidato à reeleição avaliam que ficou mais complicado colocar em xeque o sistema eleitoral brasileiro depois da "onda" que elegeu diversos bolsonaristas para a Câmara e o Senado na primeira etapa da disputa. O PL, partido do presidente, terá a maior bancada nas duas Casas a partir do ano que vem.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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