Publicado 19/10/2022 17:01
O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem externado para aliados sua preocupação com a campanha feita no Rio de Janeiro . Após o fim do primeiro turno das eleições 2022 , o chefe do executivo federal colocou como meta vencer Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por uma diferença mínima de 20% dos votos válidos. Porém, na avaliação dele, a coordenação em solo fluminense não tem sido boa.
Segundo apurou o Portal iG, o governante ficou muito incomodado com a declaração do senador reeleito Romário (PL) sobre não querer fazer campanha para ele no segundo turno. Ele pediu que auxiliares resolvessem a questão, mas seus funcionários não tiveram êxito. Foi preciso Bolsonaro ligar para o baixinho e colocar panos quentes na pequena desavença, o que trouxe de volta o parlamentar para o seu lado.
Outro ponto que tem irritado o mandatário é o comportamento do governador reeleito Cláudio Castro (PL). Apesar do chefe do executivo do Estado do Rio ter dado sua base para a campanha bolsonarista, ele tem sido acusado de participar pouco do dia a dia.
“O Cláudio até viajou, o que deixou todo mundo chocado. Ele tem capital político no Rio, porque foi eleito no primeiro turno usando pouco a imagem do presidente. O Cláudio venceu por mérito dele. Agora, parece que ele não quer ser visto como um bolsonarista”, reclama um dos coordenadores da campanha do presidente da República.
A avaliação da equipe do candidato à Presidência é que Castro não quer se indispor com o PT e PSB na esfera estadual. Vale destacar que o governador tem ótima relação com André Ceciliano (PT), presidente da Alerj.
Bolsonaro teme que diferença seja pequena
A campanha bolsonarista tem certeza que vencerá no Rio de Janeiro. A preocupação é que a diferença seja de 10%. “Vencer não basta. Tem que ser por uma grande diferença, porque o Lula vai tirar no Nordeste. Por isso, todos precisam se empenhar”, diz um aliado.
Porém, o comício em São Gonçalo foi tratado como “abaixo” do que poderia. Além disso, a aliança de Lula com Waguinho, prefeito de Belford Roxo, foi vista como uma derrota para Bolsonaro. “Com o Waguinho, o Rio estaria liquidado. Seria uma vitória acima dos 20%.”
Agora, o objetivo é agitar a militância nos últimos 10 dias para tentar alcançar a meta estabelecida no começo do segundo turno.
Outro ponto que tem irritado o mandatário é o comportamento do governador reeleito Cláudio Castro (PL). Apesar do chefe do executivo do Estado do Rio ter dado sua base para a campanha bolsonarista, ele tem sido acusado de participar pouco do dia a dia.
“O Cláudio até viajou, o que deixou todo mundo chocado. Ele tem capital político no Rio, porque foi eleito no primeiro turno usando pouco a imagem do presidente. O Cláudio venceu por mérito dele. Agora, parece que ele não quer ser visto como um bolsonarista”, reclama um dos coordenadores da campanha do presidente da República.
A avaliação da equipe do candidato à Presidência é que Castro não quer se indispor com o PT e PSB na esfera estadual. Vale destacar que o governador tem ótima relação com André Ceciliano (PT), presidente da Alerj.
Bolsonaro teme que diferença seja pequena
A campanha bolsonarista tem certeza que vencerá no Rio de Janeiro. A preocupação é que a diferença seja de 10%. “Vencer não basta. Tem que ser por uma grande diferença, porque o Lula vai tirar no Nordeste. Por isso, todos precisam se empenhar”, diz um aliado.
Porém, o comício em São Gonçalo foi tratado como “abaixo” do que poderia. Além disso, a aliança de Lula com Waguinho, prefeito de Belford Roxo, foi vista como uma derrota para Bolsonaro. “Com o Waguinho, o Rio estaria liquidado. Seria uma vitória acima dos 20%.”
Agora, o objetivo é agitar a militância nos últimos 10 dias para tentar alcançar a meta estabelecida no começo do segundo turno.
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