Publicado 20/10/2022 14:35 | Atualizado 20/10/2022 14:40
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ( PT ) afirmou nesta quinta-feira (20) que aprova a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de obrigar a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) a dar 170 comerciais eleitorais para a campanha do petista.
“Foi muito importante decisão de tirar o tempo de mentira que o Bolsonaro conta na televisão. E foi por isso que ele perdeu, porque eram ‘fake news’, coisas inverossímeis, para a gente utilizar e quem sabe, conversar com os trabalhadores”, falou Lula em entrevistas para jornalistas no Rio de Janeiro.
Na quarta (19), a Corte Eleitoral decidiu que a campanha do PT tenha 184 inserções de 30 segundos nas propagandas eleitorais de Bolsonaro na televisão e no rádio. A ordem é por conta de pedidos de direito de resposta feitas pela campanha do ex-presidente. O presidente da República conquistou 14 inserções de 30 segundos como direito de resposta.
Desta forma, Lula contará com 340 propagandas a mais que o seu principal adversário. Há muita preocupação por parte do grupo bolsonarista. “Ao invés de fazer o que eles fazem, a gente vai para a Justiça. É para isso que serve o Poder Judiciário, para tomar decisões que a sociedade não soube tomar”, opinou o líder nas pesquisas.
Lula e a Jovem Pan
No bate-papo, Lula também comentou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral em relação à Jovem Pan. A emissora está sendo investigada por possível privilégio dado à candidatura de Bolsonaro na cobertura das eleições 2022 . A decisão partiu depois de uma ação feita pela campanha do PT.
Na avaliação do petista, sua campanha precisa sempre recorrer à Justiça quando se sentir prejudicado pelos adversários. “Vai ser assim para que a gente possa reeducar a sociedade brasileira a utilizar os meios de comunicação a fazer coisa mais séria, mais entendível pelo povo e não ficar contando mentira, assustando o povo. Não vamos abrir mão de recorrer toda vez que entendermos que a pessoa saiu do ponto”.
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