Publicado 20/10/2022 16:58
O Ministério Público Eleitoral pediu à Polícia Federal que investigue suposta coação que teria sido cometida pelo diretor administrativo e financeiro da Agência de Fomento de Goiás (GoiásFomento) Lucas Fernandes Andrade. De acordo com denúncia encaminhada à Promotoria Eleitoral no estado, o executivo teria chegado a ordenar que um funcionário colocasse em seu perfil no celular uma foto se colocando como eleitor do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, sob pena de demissão.
Notícia de fato encaminhada ao MP Eleitoral também narrou que o diretor da GoiásFomento estaria ameaçando servidores de demissão caso votassem em Lula no segundo turno. As mesmas ameaças também teriam sido feitas a quem não votasse ou não fizesse campanha para Bolsonaro.
Já o servidor que recebeu a suposta ordem para colocar em seu celular uma foto em apoio ao presidente teria manifestado apoio a Lula. Andrade também teria determinado que o funcionário declarasse voto no presidente. Caso não o fizesse, seria demitido.
O promotor eleitoral Haroldo Caetano requereu à PF a realização preliminar de diligências investigatórias, ouvindo as pessoas identificadas na representação recebida pelo Ministério Público. As informações foram divulgadas pela Promotoria.
Caetano viu 'presença de indícios suficientes' de crime apontado no artigo 300 do Código Eleitoral - 'valer-se o servidor público da sua autoridade para coagir alguém a votar ou não votar em determinado candidato ou partido',
Segundo a Procuradoria, a pena prevista para esse tipo de delito é a de detenção de até seis meses e pagamento de multa.
Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato, por e-mail, com a Agência, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestações.
Notícia de fato encaminhada ao MP Eleitoral também narrou que o diretor da GoiásFomento estaria ameaçando servidores de demissão caso votassem em Lula no segundo turno. As mesmas ameaças também teriam sido feitas a quem não votasse ou não fizesse campanha para Bolsonaro.
Já o servidor que recebeu a suposta ordem para colocar em seu celular uma foto em apoio ao presidente teria manifestado apoio a Lula. Andrade também teria determinado que o funcionário declarasse voto no presidente. Caso não o fizesse, seria demitido.
O promotor eleitoral Haroldo Caetano requereu à PF a realização preliminar de diligências investigatórias, ouvindo as pessoas identificadas na representação recebida pelo Ministério Público. As informações foram divulgadas pela Promotoria.
Caetano viu 'presença de indícios suficientes' de crime apontado no artigo 300 do Código Eleitoral - 'valer-se o servidor público da sua autoridade para coagir alguém a votar ou não votar em determinado candidato ou partido',
Segundo a Procuradoria, a pena prevista para esse tipo de delito é a de detenção de até seis meses e pagamento de multa.
Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato, por e-mail, com a Agência, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestações.
* Com informações de Estadão Conteúdo
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.