Publicado 22/10/2022 19:54 | Atualizado 22/10/2022 19:57
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não pode "coagir" ninguém a apoiar sua candidatura ao Planalto durante comício neste sábado, 22, em Ribeirão das Neves, em Minas Gerais. Acompanhado de Simone Tebet (MDB), sua adversária no 1° turno e agora figura constante em seus atos de campanha, o petista afirmou que não iria ficar "importunando" seu ex-ministro e ex-candidato à Presidência, Ciro Gomes (PDT), a declarar publicamente o apoio ao seu favor.
"A gente não pode ficar tentando coagir ninguém para vir nos apoiar", disse Lula, durante o evento, lembrando da declaração que Ciro fez, a de que seguiria a decisão do PDT de apoiar a candidatura do petista no segundo turno. O ex-presidente, no entanto, disse desejar que o pedetista tenha "liberdade de decidir como quiser". "Na hora que quiser, não vou ficar importunando", afirmou, ao ser questionado sobre o tema por jornalistas.
Diferentemente de Simone, que declarou apoio a Lula e passou a trabalhar em sua campanha, Ciro apenas informou que seguiria a decisão de seu partido, sem fazer depois qualquer outra manifestação de apoio a Lula neste segundo turno.
Comentando sobre os apoios conquistados por ele e pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na segunda fase da campanha, Lula criticou o governador mineiro reeleito Romeu Zema (Novo), que declarou voto e passou a trabalhar para a reeleição do presidente. "Ele passou a ideia para o povo de que não tinha candidato, e depois ele assume o bolsonarismo, o que é uma coisa ruim, negativa", disse o petista, que acrescentou depois "respeitar" Zema.
"Eu estava sabendo que o governador de Minas ia levar Bolsonaro lá (Teófilo Otoni, onde Lula cumpriu agenda ontem). Já tentaram fazer reunião com prefeito que foi fracassada", disse o petista, que tenta estancar a perda de fôlego e conquistar mais votos no Estado, tido como uma peça-chave para as eleições presidenciais. No primeiro turno, Lula recebeu 5,8 milhões de votos dos mineiros, aproximadamente 560 mil a mais do que Bolsonaro.
Em campanha pela não abstenção, Lula disse ainda estar focado para conseguir o voto dos indecisos e daqueles que não votaram no primeiro turno. "Eu, sinceramente, acho que nós, povo brasileiro, as forças políticas que estão comigo, vamos ganhar as eleições porque o povo precisa de democracia. Estamos trabalhando para que pessoas que não foram votar apareçam para votar (...) Teve lugares no País que 30% das pessoas não foram votar, precisamos tentar convencê-las a votar", declarou.
Pauta econômica
Lula também fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro durante o evento, a quem classificou como "subordinado" das empresas que importam gasolina no País — o que explicaria a razão de o presidente da República não ter agido antes para baixar o preço dos combustíveis.
"É um cidadão que resolve fazer isso na perspectiva de ganhar as eleições, é porque poderia ter feito antes, não fez porque hoje é subordinado das empresas que importam gasolina no nosso País. São 392 empresas que exportam e importam pagando preço em dólar", disse Lula.
O petista acrescentou: "No dia 30, o povo vai ter que escolher entre o fascismo e a democracia, entre a barbárie e a democracia, entre a desumanidade e a humanidade. E está chegando o dia de decidir, é preciso ter clareza. Esse cidadão é um destruidor de esperanças e de sonhos. Passou o mandato inteiro aumentando diesel, gasolina, gás, e chegando as eleições, quando começamos a criticar o preço, começou a reduzir".
Ainda na pauta econômica, Lula voltou a falar do seu plano de renegociação de dívidas. Com o "Desenrolar Brasil", o ex-presidente pretende, se eleito, criar um fundo público que permita a renegociação de dívidas em condições favoráveis aos consumidores, especialmente de serviços públicos, como energia.
"Vamos negociar tanto com o setor financeiro, como o de varejo. As pessoas não podem ficar com o nome sujo. (...) É importante lembrar que faz quatro anos que o salário mínimo não tem aumento real, faz quatro anos que a merenda não tem aumento real, faz quatro anos que as categorias organizadas ganham menos que a inflação", reforçou.
"A gente não pode ficar tentando coagir ninguém para vir nos apoiar", disse Lula, durante o evento, lembrando da declaração que Ciro fez, a de que seguiria a decisão do PDT de apoiar a candidatura do petista no segundo turno. O ex-presidente, no entanto, disse desejar que o pedetista tenha "liberdade de decidir como quiser". "Na hora que quiser, não vou ficar importunando", afirmou, ao ser questionado sobre o tema por jornalistas.
Diferentemente de Simone, que declarou apoio a Lula e passou a trabalhar em sua campanha, Ciro apenas informou que seguiria a decisão de seu partido, sem fazer depois qualquer outra manifestação de apoio a Lula neste segundo turno.
Comentando sobre os apoios conquistados por ele e pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na segunda fase da campanha, Lula criticou o governador mineiro reeleito Romeu Zema (Novo), que declarou voto e passou a trabalhar para a reeleição do presidente. "Ele passou a ideia para o povo de que não tinha candidato, e depois ele assume o bolsonarismo, o que é uma coisa ruim, negativa", disse o petista, que acrescentou depois "respeitar" Zema.
"Eu estava sabendo que o governador de Minas ia levar Bolsonaro lá (Teófilo Otoni, onde Lula cumpriu agenda ontem). Já tentaram fazer reunião com prefeito que foi fracassada", disse o petista, que tenta estancar a perda de fôlego e conquistar mais votos no Estado, tido como uma peça-chave para as eleições presidenciais. No primeiro turno, Lula recebeu 5,8 milhões de votos dos mineiros, aproximadamente 560 mil a mais do que Bolsonaro.
Em campanha pela não abstenção, Lula disse ainda estar focado para conseguir o voto dos indecisos e daqueles que não votaram no primeiro turno. "Eu, sinceramente, acho que nós, povo brasileiro, as forças políticas que estão comigo, vamos ganhar as eleições porque o povo precisa de democracia. Estamos trabalhando para que pessoas que não foram votar apareçam para votar (...) Teve lugares no País que 30% das pessoas não foram votar, precisamos tentar convencê-las a votar", declarou.
Pauta econômica
Lula também fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro durante o evento, a quem classificou como "subordinado" das empresas que importam gasolina no País — o que explicaria a razão de o presidente da República não ter agido antes para baixar o preço dos combustíveis.
"É um cidadão que resolve fazer isso na perspectiva de ganhar as eleições, é porque poderia ter feito antes, não fez porque hoje é subordinado das empresas que importam gasolina no nosso País. São 392 empresas que exportam e importam pagando preço em dólar", disse Lula.
O petista acrescentou: "No dia 30, o povo vai ter que escolher entre o fascismo e a democracia, entre a barbárie e a democracia, entre a desumanidade e a humanidade. E está chegando o dia de decidir, é preciso ter clareza. Esse cidadão é um destruidor de esperanças e de sonhos. Passou o mandato inteiro aumentando diesel, gasolina, gás, e chegando as eleições, quando começamos a criticar o preço, começou a reduzir".
Ainda na pauta econômica, Lula voltou a falar do seu plano de renegociação de dívidas. Com o "Desenrolar Brasil", o ex-presidente pretende, se eleito, criar um fundo público que permita a renegociação de dívidas em condições favoráveis aos consumidores, especialmente de serviços públicos, como energia.
"Vamos negociar tanto com o setor financeiro, como o de varejo. As pessoas não podem ficar com o nome sujo. (...) É importante lembrar que faz quatro anos que o salário mínimo não tem aumento real, faz quatro anos que a merenda não tem aumento real, faz quatro anos que as categorias organizadas ganham menos que a inflação", reforçou.
*Com informações de Estadão Conteúdo
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