PT estima crescimento de 10% nos votos a Lula

Campanha acredita que petista deve ter 63 milhões de votos, o que garante a vitória mesmo com a margem apertada

PT estima crescimento de 10% nos votos a Lula Reprodução/IG
Publicado 23/10/2022 10:05
Na reta final do segundo turno, o Partido dos Trabalhadores (PT) acredita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ter 10% de votos a mais que no primeiro turno. Na avaliação da campanha, os votos de adversários derrotados e o tempo de TV a mais na última semana do pleito pode favorecer o petista.

A previsão da campanha é que Lula atinja 63 milhões de votos no segundo turno. Serão 6 milhões a mais de eleitores conquistados, caso o número de concrete.
Nos bastidores, os petistas acreditam que a quantidade de votos poderá dar vitória sólida à Lula, mas ainda preveem uma margem apertada para o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para a campanha de Lula, uma grande massa dos votos de Simone Tebet deve ser transferida ao petista. Tebet é a única candidata à presidência que tem participado ativamente da campanha dos presidenciáveis.

O PT ainda quer conquistar a maioria dos votos que foram de Ciro Gomes no primeiro turno. Em pesquisas internas, a legenda prevê que 60% dos eleitores de Ciro querem Lula na presidência da República. Ciro fez apenas uma participação protocolar, seguiu o partido em apoio ao petista, mas não dá declarações a favor do ex-presidente.

A campanha petista corre contra o tempo para ampliar a vantagem em regiões e estados considerados "chave" na corrida eleitoral. Nos últimos dias, Lula tem focado sua agenda na região Sudeste e Nordeste, para segurar o avanço de Bolsonaro nas pesquisas de intenções de voto.
Na avaliação interna do partido, a tentativa de Bolsonaro em avançar os votos no Nordeste preocupa e deve ser contida pelo ex-presidente. Segundo o último Datafolha, divulgado na quarta-feira, 19, o candidato do PL subiu na região e, principalmente, entre os beneficiários do Auxílio Brasil.

Já em Minas Gerais, Lula tenta manter a vantagem e manter sua vitória do estado no segundo turno, mesmo com a participação ativa de Romeu Zema (Novo), governador reeleito em primeiro turno, na campanha de Bolsonaro. O estado é considerado, junto com São Paulo, um dos mais importantes no processo eleitoral. Tradicionalmente, quem consegue mais votos no segundo maior colégio eleitoral do país vence o pleito.

Lula ainda tem investido sua campanha em São Paulo, estado em que está tecnicamente empatado com Bolsonaro no segundo turno. Para o PT, o petista pode virar no maior colégio eleitoral do país e segurar o avanço do atual presidente. No primeiro turno, Bolsonaro obteve a maioria dos votos no estado, enquanto o ex-presidente venceu na região metropolitana da capital, extremos norte, sul, leste e oeste do estado, além da região de Araraquara.
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Campanha acredita que petista deve ter 63 milhões de votos, o que garante a vitória mesmo com a margem apertada

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Na reta final do segundo turno, o Partido dos Trabalhadores (PT) acredita que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ter 10% de votos a mais que no primeiro turno. Na avaliação da campanha, os votos de adversários derrotados e o tempo de TV a mais na última semana do pleito pode favorecer o petista.

A previsão da campanha é que Lula atinja 63 milhões de votos no segundo turno. Serão 6 milhões a mais de eleitores conquistados, caso o número de concrete.
Nos bastidores, os petistas acreditam que a quantidade de votos poderá dar vitória sólida à Lula, mas ainda preveem uma margem apertada para o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para a campanha de Lula, uma grande massa dos votos de Simone Tebet deve ser transferida ao petista. Tebet é a única candidata à presidência que tem participado ativamente da campanha dos presidenciáveis.

O PT ainda quer conquistar a maioria dos votos que foram de Ciro Gomes no primeiro turno. Em pesquisas internas, a legenda prevê que 60% dos eleitores de Ciro querem Lula na presidência da República. Ciro fez apenas uma participação protocolar, seguiu o partido em apoio ao petista, mas não dá declarações a favor do ex-presidente.

A campanha petista corre contra o tempo para ampliar a vantagem em regiões e estados considerados "chave" na corrida eleitoral. Nos últimos dias, Lula tem focado sua agenda na região Sudeste e Nordeste, para segurar o avanço de Bolsonaro nas pesquisas de intenções de voto.
Na avaliação interna do partido, a tentativa de Bolsonaro em avançar os votos no Nordeste preocupa e deve ser contida pelo ex-presidente. Segundo o último Datafolha, divulgado na quarta-feira, 19, o candidato do PL subiu na região e, principalmente, entre os beneficiários do Auxílio Brasil.

Já em Minas Gerais, Lula tenta manter a vantagem e manter sua vitória do estado no segundo turno, mesmo com a participação ativa de Romeu Zema (Novo), governador reeleito em primeiro turno, na campanha de Bolsonaro. O estado é considerado, junto com São Paulo, um dos mais importantes no processo eleitoral. Tradicionalmente, quem consegue mais votos no segundo maior colégio eleitoral do país vence o pleito.

Lula ainda tem investido sua campanha em São Paulo, estado em que está tecnicamente empatado com Bolsonaro no segundo turno. Para o PT, o petista pode virar no maior colégio eleitoral do país e segurar o avanço do atual presidente. No primeiro turno, Bolsonaro obteve a maioria dos votos no estado, enquanto o ex-presidente venceu na região metropolitana da capital, extremos norte, sul, leste e oeste do estado, além da região de Araraquara.
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