Publicado 26/10/2022 14:38
O deputado estadual reeleito Amauri Ribeiro (União Brasil) afirmou que o país pode viver uma guerra civil caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito. A declaração foi dada durante um comício pró-Bolsonaro em São Miguel do Passa Quatro, em Goiás, no último dia 22.
Na ocasião, o parlamentar relatou aos presentes uma conversa que teve com um amigo, eleitor de Lula: "Eu falei: 'você está do lado errado. E deixa eu te falar, se o seu presidente ganhar, vai acontecer uma guerra civil neste País. Eu sou um reservista, e se eu for convocado, eu vou para a rua empunhar uma arma, e Deus que te livre de estar do outro lado dessa rua'". Confira o vídeo na íntegra:
Em nota, a Assembleia Legislativa de Goiás afirmou que afirmou ser "um poder democrático e plural, que respeita a sociedade e suas representações ideológicas, político-partidárias e, principalmente, o processo eleitoral".
"No entanto, os deputados estaduais possuem atuação autônoma e independente, de livre manifestação. Casos de supostos desvios de decoro parlamentar ou denúncias nesse sentido devem ser avaliados pela Comissão de Ética da Casa", afirmou o posicionamento.
A assessoria de Amauri Ribeiro declarou que a fala do deputado foi "descontextualizada". "Não houve ameaça a ninguém e nem às instituições, nem tampouco à democracia", apontou o texto.
"Ele serviu à Aeronáutica. E caso haja algum tipo de conflito e as Forças armadas forem convocadas para reestabelecer a ordem, e essa convocação chegar aos que estão na reserva, ele não se oporia a servir, e caso necessário, empunharia uma arma", explicou a assessoria, que disse que o parlamentar estará na Assembleia nos próximos dois dias e se pronunciará apenas, pessoalmente e ao vivo.
"Ele serviu à Aeronáutica. E caso haja algum tipo de conflito e as Forças armadas forem convocadas para reestabelecer a ordem, e essa convocação chegar aos que estão na reserva, ele não se oporia a servir, e caso necessário, empunharia uma arma", explicou a assessoria, que disse que o parlamentar estará na Assembleia nos próximos dois dias e se pronunciará apenas, pessoalmente e ao vivo.
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