Publicado 27/10/2022 18:24
O Tribunal de Contas da União (TCU) deve entregar nesta quinta-feira, 27, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um relatório preliminar da análise de boletins de urnas feito no primeiro turno. Segundo o documento, nenhuma inconsistência foi encontrada no pleito, atestando a segurança das urnas eletrônicas.
Ao todo, o TCU analisou 4.161 boletins de urnas impressas no primeiro turno. Desses, 74%, ou 3.100 documentos, já foram analisados e 4,5 milhões de informações checadas junto ao levantamento feito pelo TSE.
Ao todo, o TCU analisou 4.161 boletins de urnas impressas no primeiro turno. Desses, 74%, ou 3.100 documentos, já foram analisados e 4,5 milhões de informações checadas junto ao levantamento feito pelo TSE.
“Até a data de hoje (27/10), já foram processados 3.100 Boletins de Urnas, o que representa 74,5% do total da amostra definida para o 1º turno das eleições. Cerca de 4,5 milhões de informações foram comparadas e nenhuma divergência foi encontrada. A amostra de 4.161 BU de seções eleitorais foi sorteada no dia 4/10/2022, após a totalização dos votos pelo TSE”, diz o relatório.
Segundo o TCU, a auditoria consiste na comparação dos BU’s impressos e assinados com os dados utilizados pelo TSE para totalização dos votos. Essa é a 5ª etapa do processo de fiscalização do tribunal no sistema eletrônico de votação.
A entrega do relatório é vista por membros dos dois tribunais como alternativa para refutar os ataques contra as urnas feitas pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento também é uma forma de pressionar as Forças Armadas a entregar o relatório feito sobre os equipamentos eleitorais.
A entrega do relatório é vista por membros dos dois tribunais como alternativa para refutar os ataques contra as urnas feitas pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento também é uma forma de pressionar as Forças Armadas a entregar o relatório feito sobre os equipamentos eleitorais.
Nos últimos dias, o Ministério da Defesa e a equipe de Bolsonaro buscam alternativas para segurar a entrega do relatório para após o segundo turno. Enquanto a pasta disse que o documento ficará pronto após o dia 30 de outubro, o candidato do PL nega que o Exército tenha feito alguma auditoria nas urnas eletrônicas.
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