Publicado 28/10/2022 11:28
Mesmo com persistente taxa de infecção, elevado índice de óbitos e apresentando desafios que podem sobrecarregar o Sistema Único de Saúde (SUS), um programa abrangente de controle da covid-19 não aparece nos planos de governo de candidatos à Presidência. O alerta foi feito por um grupo de mais de cem pesquisadores. A vacinação e a preparação para epidemias futuras também não fazem parte dos documentos.
O estudo é da Rede de Pesquisa Solidária, que reúne cientistas políticos, sociólogos, médicos, psicólogos e antropólogos de instituições como a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade Federal de Alagoas e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Eles analisaram como temas relacionados à saúde pública aparecem nos planos dos postulantes.
Segundo os dados levantados pelo consórcio de veículos de imprensa, o Brasil soma mais de 34,6 milhões de casos confirmados e 685,8 mil mortes pela covid-19. A média móvel de novas infecções está em 6.809 e de vítimas, 57.
Coordenadora científica da Rede e professora do departamento de Ciência Política da USP, Lorena Guadalupe Barberia avalia que a pandemia no debate eleitoral parece ser uma "questão do passado" e "superada", quando, na verdade, mundialmente, "fatos novos estão sendo esclarecidos".
"Como o Brasil é o segundo país com mais óbitos no mundo — proporcionalmente, se pensamos em óbitos por 100 mil habitantes —, chama atenção que o enfrentamento do desafio não está contemplado de uma forma detalhada nos planos dos candidatos."
De acordo com o estudo, nem Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nem Jair Bolsonaro (PL) apresentam propostas sobre vigilância epidemiológica, atuação do Ministério da Saúde (articulação e níveis de governo) e acesso a tratamentos para reduzir gravidade de casos de covid e evitar morte pela doença. O petista aborda apenas a retomada de exames e consultas represados na pandemia e a assistência a pacientes com covid longa e sequelas, além de vacinação.
A reportagem procurou as campanhas de Lula e de Bolsonaro, mas não houve resposta até a publicação deste texto.
O estudo é da Rede de Pesquisa Solidária, que reúne cientistas políticos, sociólogos, médicos, psicólogos e antropólogos de instituições como a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade Federal de Alagoas e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Eles analisaram como temas relacionados à saúde pública aparecem nos planos dos postulantes.
Segundo os dados levantados pelo consórcio de veículos de imprensa, o Brasil soma mais de 34,6 milhões de casos confirmados e 685,8 mil mortes pela covid-19. A média móvel de novas infecções está em 6.809 e de vítimas, 57.
Coordenadora científica da Rede e professora do departamento de Ciência Política da USP, Lorena Guadalupe Barberia avalia que a pandemia no debate eleitoral parece ser uma "questão do passado" e "superada", quando, na verdade, mundialmente, "fatos novos estão sendo esclarecidos".
"Como o Brasil é o segundo país com mais óbitos no mundo — proporcionalmente, se pensamos em óbitos por 100 mil habitantes —, chama atenção que o enfrentamento do desafio não está contemplado de uma forma detalhada nos planos dos candidatos."
De acordo com o estudo, nem Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nem Jair Bolsonaro (PL) apresentam propostas sobre vigilância epidemiológica, atuação do Ministério da Saúde (articulação e níveis de governo) e acesso a tratamentos para reduzir gravidade de casos de covid e evitar morte pela doença. O petista aborda apenas a retomada de exames e consultas represados na pandemia e a assistência a pacientes com covid longa e sequelas, além de vacinação.
A reportagem procurou as campanhas de Lula e de Bolsonaro, mas não houve resposta até a publicação deste texto.
* Com informações de Estadão Conteúdo
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