Publicado 31/10/2022 17:19
O repórter Pedro Bello Moraes, da CNN de Portugal, foi hostilizado ao vivo enquanto acompanhava a movimentação entre apoiadores do presidente em exercício Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro, após a vitória do presidente eleito Lula (PT) no segundo turno das eleições. Ele ouviu que a emissora era um "lixo", entre outros xingamentos, e teve de esclarecer que era da emissora portuguesa, e não brasileira.
"Estamos a ser completamente insultados", afirmou Moraes, sob gritos de pessoas que o cercavam. "Vamos acabar, vamos acabar", completou ele, que teve de encerrar mais cedo a entrada.
"Estamos a ser completamente insultados", afirmou Moraes, sob gritos de pessoas que o cercavam. "Vamos acabar, vamos acabar", completou ele, que teve de encerrar mais cedo a entrada.
O trecho da transmissão viralizou nas redes sociais e internautas lamentaram o episódio. "É muito amargura", comentou uma usuária. "Essa ignorância não nos representa", defendeu outro.
O diálogo entre Moraes e os apoiadores começou quando um deles, uma mulher, alegou que Lula não a representava e que a eleição havia sido "roubada". O jornalista, então, afirma que aquelas eram as regras da democracia e que a maioria escolheu ser representada pelo petista. A mulher responde: "É democracia a gente ter um presidente condenado?". Outra apoiadora complementa: "Não era nem para ele concorrer". A partir desse momento, os ânimos se exaltam e o jornalista é obrigado a encerrar a passagem.
O presidente eleito Lula (PT) venceu no domingo (30) a eleição para Presidente da República, derrotando o presidente em exercício Jair Bolsonaro (PL), por 50,9% a 49,1%. Numericamente, a diferença foi de 2,1 milhões de votos. Ainda assim, uma parte dos bolsonaristas não reconhece a vitória de Lula.
Na manhã desta segunda-feira (31), apoiadores de Bolsonaro protestavam contra o resultado das eleições e fecharam rodovias em 11 estados e no Distrito Federal. Em mais de um local, foram registradas falas golpistas.
O presidente eleito Lula (PT) venceu no domingo (30) a eleição para Presidente da República, derrotando o presidente em exercício Jair Bolsonaro (PL), por 50,9% a 49,1%. Numericamente, a diferença foi de 2,1 milhões de votos. Ainda assim, uma parte dos bolsonaristas não reconhece a vitória de Lula.
Na manhã desta segunda-feira (31), apoiadores de Bolsonaro protestavam contra o resultado das eleições e fecharam rodovias em 11 estados e no Distrito Federal. Em mais de um local, foram registradas falas golpistas.
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