Edson Fachin teve encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PL)Agência Brasil
Publicado 01/11/2022 22:29
Rio - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal ( STF ) disse que, durante encontro do presidente Jair Bolsonaro (PL) com ministros da Corte nesta terça-feira (1º), o mandatário afirmou que "acabou" as eleições e que o momento é de "olhar para frente".
"O presidente da República utilizou o verbo acabar no passado. Ele disse 'acabou'. Portanto, olhar para frente", afirmou o magistrado a jornalistas.
Além de Fachin, os ministros Gilmar Mendes, Luiz Fux, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, André Mendonça e o ministro da Economia, Paulo Guedes, também participaram da reunião com Bolsonaro.
Em nota, o STF afirmou que o encontro tratou “de uma visita institucional, em um ambiente cordial e respeitoso, em que foi destacada por todos a importância da paz e da harmonia para o bem do Brasil”. Além disso, a Corte destacou que Bolsonaro reconheceu “o resultado final das eleições”.
Leia a íntegra do comunicado do Supremo
“Encontro do STF com Presidente Jair Bolsonaro
O Presidente da República, Jair Bolsonaro, esteve na tarde desta terça-feira no Supremo Tribunal Federal a convite da Presidência, onde conversou com os Ministros da Corte que estavam presentes em Brasília: a presidente Rosa Weber, o decano Gilmar Mendes, Luiz Fux, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Nunes Marques e André Mendonça. Compareceu também o Ministro da Economia, Paulo Guedes.
Os Ministros do STF reiteraram o teor da nota oficial divulgada, que consignou a importância do reconhecimento pelo Presidente da República do resultado final das eleições, com a determinação do início do processo de transição, bem como enfatizou a garantia do direito de ir e vir, em razão dos bloqueios nas rodovias brasileiras.
Tratou-se de uma visita institucional, em ambiente cordial e respeitoso, em que foi destacada por todos a importância da paz e da harmonia para o bem do Brasil.”
Pronunciamento de Bolsonaro
Antes de ir ao STF, o presidente da República discursou pela primeira vez após as eleições em que foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no último domingo (30). Bolsonaro destacou que continuará "cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição", mas não citou o petista.
"Enquanto presidente da República, e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde e amarela da nossa bandeira", disse o mandatário.
 
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