Publicado 04/11/2022 14:01
Entidades ambientalistas enviaram ao presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um documento em que reivindicam com urgência a regularização do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) que, de acordo com eles, foi "severamente atingido por ações irresponsáveis" sob o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). O manifesto tem como contexto a viagem de Lula à conferência climática COP 27, que começa neste domingo, 6, a vai até o dia 18, no Egito. O evento contará com 90 chefes de Estado.
Entre as reivindicações dos ambientalistas ao governo eleito, estão a restauração normativa do setor, com o levantamento de todas as modificações negativas feitas pelo Executivo; a defesa da Amazônia e dos biomas Cerrado, Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa, afetados pela ausência de fiscalização e negligência federal; a volta da participação social em conselhos como o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) a proteção dos povos originários, entre outros.
Para Carlos Bocuhy, presidente de uma das entidades signatárias, o Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), a participação do petista na conferência traduz maior protagonismo do Brasil frente às metas de proteção ambiental e, consequentemente, um passo na direção da retomada do destaque do País neste assunto. Conforme cálculos do Proam, houve uma perda de R$ 7 bilhões em serviços ecossistêmicos derivados do desmatamento, levando em conta apenas a região amazônica.
Além do instituto, assinam também até o momento entidades como o Instituto Brasileiro de Conservação da Natureza (Ibracon), a Organização de Desenvolvimento Sustentável (ODESC), a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC-SP), entre outros.
Para Carlos Bocuhy, presidente de uma das entidades signatárias, o Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), a participação do petista na conferência traduz maior protagonismo do Brasil frente às metas de proteção ambiental e, consequentemente, um passo na direção da retomada do destaque do País neste assunto. Conforme cálculos do Proam, houve uma perda de R$ 7 bilhões em serviços ecossistêmicos derivados do desmatamento, levando em conta apenas a região amazônica.
Além do instituto, assinam também até o momento entidades como o Instituto Brasileiro de Conservação da Natureza (Ibracon), a Organização de Desenvolvimento Sustentável (ODESC), a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC-SP), entre outros.
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