Ao lado de Lula, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin assumiu o compromisso com a responsabilidade fiscal, sem esquecer do socialAFP
Publicado 16/11/2022 15:32

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Brasília - Em meio às tratativas para garantir a aprovação da chamada PEC da Transição, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou nesta quinta-feira, 16, que o terceiro mandato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não terá o status de "gastador". Embora defenda a responsabilidade fiscal, o coordenador da equipe de transição destacou o compromisso do próximo governo de garantir uma rede de proteção social aos brasileiros.

Após o anúncio de novos integrantes da equipe de transição de governo, Alckmin concedeu entrevista coletiva na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília. Apesar do alto custo exigido para a continuidade de obras em andamento e cumprimento de promessas de campanha, ele deixou claro que a nova gestão terá responsabilidade fiscal.

"O presidente Lula, se a gente pegar os seus dois mandatos, a marca foi a responsabilidade fiscal. Não vai ser governo gastador. Agora, você precisa ter o mínimo para poder, de um lado, garantir a rede de proteção social — ainda mais neste momento de crise socioeconômica — e, do outro, o funcionamento do Estado, não pode parar obras", disse Alckmin.

À frente da equipe de transição, o vice-presidente contou para a imprensa que o orçamento de 2023 não garante a continuidade de obras que estão em andamento. Ele e sua equipe estão articulando com o Congresso Nacional um espaço nas contas públicas para permitir o prosseguimento de projetos.
"Importante na retomada do crescimento", pontuou.

O novo governo Lula quer aprovar a PEC da Transição para que seja autorizado que o Auxílio Brasil, que deve voltar a se chamar Bolsa Família, fique fora do teto de gastos, além de outros pontos.

Novos nomes na equipe de transição
Alckmin também comunicou que Marina Silva, Izabella Teixeria, Flavio Dino, Camilo Santana, Helder Barbalho, Randolfe Rodrigues, Omar Aziz, Neri Geller, Kátia Abreu, Helena Chagas, Miguel Rossetto, Manoela D'Avila, Hélio Doyle, Andre Janones, Tereza Cruvinel, Florestan Fernandes Junio, Sônia Guajajara, Aloysio Nunes Ferreira e Celso Amorim farão parte da transição (clique aqui e veja a lista completa).

Já fazem parte da integração as senadoras Simone Tebet (MDB-MS) e Eliziane Gama (Cidadania-MA), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), os economistas André Lara Resende e Pérsio Arida, além dos ex-ministros Gleisi Hoffmann, Aloizio Mercadante, Nelson Barbosa, Alexandre Padilha e Humberto Costa.

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