Publicado 26/08/2024 18:18 | Atualizado 26/08/2024 18:39
Rio - Dando continuidade ao dia de abertura da 6ª edição do "Movimento Rio em Frente", o candidato do Partido Progressista (PP) à Prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Queiroz, conversou com a apresentadora Isabele Benito, âncora do SBT Rio, sobre suas propostas para a cidade.
Ele sucedeu o candidato do Partido da Causa Operária (PCO), Henrique Simonard, na série de entrevistas com os candidatos a prefeito da capital carioca promovida pela Fecomércio-RJ, em parceria com os jornais O DIA e MEIA HORA, SBT e Veja Rio, que será realizada até esta sexta-feira no auditório da entidade, no Flamengo, Zona Sul do Rio.
Confira abaixo os principais trechos da conversa, que foi transmitida ao vivo pelas plataformas digitais do DIA, como YouTube e Facebook, e também pelo SBT News.
Você apresentou em sua proposta "11 pontos" para o que chamou de "progresso no Rio". Na educação, o seu plano é dar prioridade ao projeto "educação cidadã" que pretende, entre outros prontos, melhorar a infraestrutura escolar e assegurar a inclusão e segurança. Quais são suas propostas para colocar o plano em prática?
Marcelo Queiroz - Hoje temos um problema gigantesco. Foi comemorado pelo atual prefeito (Eduardo Paes) o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que leva em consideração notas de português e matemática, mais baixas do que há dez anos. Aumentou a taxa de aprovação, que hoje beira a 98%, o que significa que tem aprovação automática no Rio de Janeiro. Temos que investir nos professores, que recebem um vale refeição de R$ 12. Não são feitos concursos para professores efetivados. E há 13 mil pessoas esperando vaga em creches no Rio. Temos que adaptar as nossas escolas, falta acessibilidade, é preciso ter um modelo justo. É preciso oferecer uma Educação em que todos tenham oportunidade.
Um dos principais problemas do Rio de Janeiro é a violência urbana. O que é preciso para, mais do que a sensação de segurança, termos a certeza dela?
Marcelo Queiroz - Minha candidatura é de união. As ideias envelheceram. Precisamos de um prefeito que converse, que tenha interlocução com estado e governo federal. O que a gente precisa é que se instale câmeras de alta definição nas praças, ruas residenciais e calçadas. E da gerência das câmeras privadas, a prefeitura tem que fazer o papel de interlocução (com os condomínios). E tem que valorizar a Guarda Municipal. Até hoje não foi feito concurso interno para promover os agentes. Tem que botar guarda na rua, para atuar junto com o Segurança Presente. Quero ser um prefeito parceiro, que tem reuniões semanais com o secretário de Segurança do estado, com o ministro da Justiça. O que as pessoas querem não é um blogueiro, mas uma pessoa que resolva de fato os problemas do Rio de Janeiro.
Outro plano apresentado por você para a prefeitura do Rio é modernizar a estrutura de atendimento médico-hospitalar da cidade. Se for eleito, o candidato pensa em construir novas unidades de atendimento médico?
Marcelo Queiroz - A Saúde do Rio de Janeiro passa por uma crise. Segundo dados do relatório do Sistema de Regulação (SisReg), há 335 mil pessoas na fila esperando por atendimento; são 75 dias de espera até o dia do exame, isso para uma pessoa com câncer é complicado. É preciso construir um centro de especialidade por região da cidade, uma promessa não cumprida do atual prefeito. A telemedicina também agilizaria muito. E tem que avançar para a alta complexidade. Antigamente, as pessoas saiam da Baixada Fluminense e vinham para o Rio. Agora, é o contrário. Há muitos leitos bloqueados, poucos centros de alta complexidade. Seria importante termos centros com várias especialidades, exames de imagem. Defendo ainda o prontuário eletrônico, para o médico ter o histórico da pessoa no sistema, o que reduziria os custos e agilizaria os atendimentos.
PublicidadeEle sucedeu o candidato do Partido da Causa Operária (PCO), Henrique Simonard, na série de entrevistas com os candidatos a prefeito da capital carioca promovida pela Fecomércio-RJ, em parceria com os jornais O DIA e MEIA HORA, SBT e Veja Rio, que será realizada até esta sexta-feira no auditório da entidade, no Flamengo, Zona Sul do Rio.
Confira abaixo os principais trechos da conversa, que foi transmitida ao vivo pelas plataformas digitais do DIA, como YouTube e Facebook, e também pelo SBT News.
Você apresentou em sua proposta "11 pontos" para o que chamou de "progresso no Rio". Na educação, o seu plano é dar prioridade ao projeto "educação cidadã" que pretende, entre outros prontos, melhorar a infraestrutura escolar e assegurar a inclusão e segurança. Quais são suas propostas para colocar o plano em prática?
Marcelo Queiroz - Hoje temos um problema gigantesco. Foi comemorado pelo atual prefeito (Eduardo Paes) o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que leva em consideração notas de português e matemática, mais baixas do que há dez anos. Aumentou a taxa de aprovação, que hoje beira a 98%, o que significa que tem aprovação automática no Rio de Janeiro. Temos que investir nos professores, que recebem um vale refeição de R$ 12. Não são feitos concursos para professores efetivados. E há 13 mil pessoas esperando vaga em creches no Rio. Temos que adaptar as nossas escolas, falta acessibilidade, é preciso ter um modelo justo. É preciso oferecer uma Educação em que todos tenham oportunidade.
Um dos principais problemas do Rio de Janeiro é a violência urbana. O que é preciso para, mais do que a sensação de segurança, termos a certeza dela?
Marcelo Queiroz - Minha candidatura é de união. As ideias envelheceram. Precisamos de um prefeito que converse, que tenha interlocução com estado e governo federal. O que a gente precisa é que se instale câmeras de alta definição nas praças, ruas residenciais e calçadas. E da gerência das câmeras privadas, a prefeitura tem que fazer o papel de interlocução (com os condomínios). E tem que valorizar a Guarda Municipal. Até hoje não foi feito concurso interno para promover os agentes. Tem que botar guarda na rua, para atuar junto com o Segurança Presente. Quero ser um prefeito parceiro, que tem reuniões semanais com o secretário de Segurança do estado, com o ministro da Justiça. O que as pessoas querem não é um blogueiro, mas uma pessoa que resolva de fato os problemas do Rio de Janeiro.
Outro plano apresentado por você para a prefeitura do Rio é modernizar a estrutura de atendimento médico-hospitalar da cidade. Se for eleito, o candidato pensa em construir novas unidades de atendimento médico?
Marcelo Queiroz - A Saúde do Rio de Janeiro passa por uma crise. Segundo dados do relatório do Sistema de Regulação (SisReg), há 335 mil pessoas na fila esperando por atendimento; são 75 dias de espera até o dia do exame, isso para uma pessoa com câncer é complicado. É preciso construir um centro de especialidade por região da cidade, uma promessa não cumprida do atual prefeito. A telemedicina também agilizaria muito. E tem que avançar para a alta complexidade. Antigamente, as pessoas saiam da Baixada Fluminense e vinham para o Rio. Agora, é o contrário. Há muitos leitos bloqueados, poucos centros de alta complexidade. Seria importante termos centros com várias especialidades, exames de imagem. Defendo ainda o prontuário eletrônico, para o médico ter o histórico da pessoa no sistema, o que reduziria os custos e agilizaria os atendimentos.
No transporte, a sua proposta é o de melhorar e ampliar o sistema implantado pelo governo atual com os corredores de ônibus expressos. O seu objetivo é o de focar principalmente no transporte de massa. Como o senhor pretende colocar isso em prática?
Marcelo Queiroz - Vejo Eduardo Paes fissurado no plano da Olimpíada de 2016. O foco dele é o transporte rodoviário. O Porto Maravilha não aconteceu, (ele) desvalorizou os imóveis do Rio de Janeiro por um projeto que não aconteceu. As pessoas têm que trabalhar perto de casa. Esse é o grande desafio de uma cidade moderna. É preciso olhar a cidade como um todo. Ele tirou os caminhões na Avenida Brasil e depois voltou atrás porque viu o caos que isso gerou. E temos que desenvolver o transporte de massa, como aprendemos na aula de Geografia no colégio. Discordo do que foi feito, mas agora que foi feito, vamos manter. Defendo um trem suspenso indo de Deodoro até Itaguaí. Transporte tem que ser pensado com integração com a Baixada Fluminense, com Niterói. E temos que tirar do papel os transportes aquaviários, a ligação aquática do (aeroporto) Santos Dumont com o Galeão, das Lagoas da Barra.
A questão do Meio Ambiente se tornou pauta obrigatória de qualquer governo. O seu plano é tornar o Rio de Janeiro uma cidade ambientalmente sustentável. Quais as estratégias ambientais o senhor pensa em colocar em prática para alcançar esse objetivo?
Marcelo Queiroz - O problema de habitação gera um problema ambiental. O anúncio do PAC com o presidente Lula ficou só no anúncio. Precisamos chamar as construtoras, trabalhar com o PAC para o dinheiro entrar nessa conta. O Minha Casa, Minha Vida envelheceu. É importante construir residências onde as pessoas já moram, ninguém quer mudar de local.
O que você pretende fazer para quem mora na miséria? Pessoas em situação vulnerável, moradores de rua, que passam invisíveis, principalmente num dia frio como esta segunda-feira?
Marcelo Queiroz - Minha vice, Teresa Bergher, que tem cinco mandatos como vereadora, foi secretária de Assistência Social. Vemos falta de abrigos, abrigos que não são de boa qualidade. Trazer saúde, emprego, trabalho, educação. Tirar essas pessoas da rua e dar qualificação e condições de vida para elas.
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