Publicado 16/09/2024 19:27 | Atualizado 16/09/2024 22:03
Rio - Os candidatos a prefeito do Rio de Janeiro iniciaram a quinta semana de campanha eleitoral, nesta segunda-feira (16). Os prefeitáveis falaram sobre suas propostas em segurança pública e saúde com a população. Já Alexandre Ramagem (PL) viajou a Brasília para se encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem recebe apoio nas Eleições 2024. Confira como foi o dia dos 'prefeitáveis'.
PublicidadeEduardo Paes (PSD) visitou o Super Centro Carioca de Cirurgia, no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na Zona Norte do Rio de Janeiro, às 17h. A unidade tem a capacidade de realizar mais de 40 mil procedimentos cirúrgicos por ano. Durante a visita às instalações da unidade, o candidato prometeu construir mais dois super centros na cidade, um na Zona Norte e outro na Zona Oeste, caso seja reeleito.
"Esse é um exemplo do que queremos para a rede pública do município e principalmente para enfrentar a fila do Sisreg. Nós temos o Super Centro Carioca de Saúde em Benfica e vamos fazer mais dois, um na Zona Norte e outro na Zona Oeste. E temos esse centro de cirurgia em que concentramos uma parte importante das cirurgias da rede pública. Nós já reduzimos para a metade o tempo de espera na fila do Sisreg e o objetivo é reduzir cada vez mais com esses dois novos super centros", afirmou Eduardo Paes.
"Esse é um exemplo do que queremos para a rede pública do município e principalmente para enfrentar a fila do Sisreg. Nós temos o Super Centro Carioca de Saúde em Benfica e vamos fazer mais dois, um na Zona Norte e outro na Zona Oeste. E temos esse centro de cirurgia em que concentramos uma parte importante das cirurgias da rede pública. Nós já reduzimos para a metade o tempo de espera na fila do Sisreg e o objetivo é reduzir cada vez mais com esses dois novos super centros", afirmou Eduardo Paes.
O candidato do PL à prefeitura do Rio, Alexandre Ramagem, se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro, na sede do partido, em Brasília. No encontro, ficou definido que Bolsonaro participará de agendas com Ramagem, no Rio, entre os dias 1 e 6 setembro. Além disso, o ex-presidente também gravou novos vídeos em apoio a Ramagem que serão veiculados no horário eleitoral gratuito até o fim da campanha.
"Estive em Brasília para cumprir os conteúdos do nosso programa eleitoral com o Bolsonaro, conversar sobre as propostas de governo e sobre o crescimento da nossa campanha. Nós alinhamos detalhes da volta de Bolsonaro ao Rio, que será em 1 de outubro. E ele fica até o dia da eleição, dia 6, visitando inclusive cidades próximas. É um verdadeiro trabalho pelo Rio de Janeiro, pela segurança pública e pela proteção das famílias, com mais atenção à saúde e à educação", explicou.
Ao tentar participar de uma sabatina na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rodrigo Amorim (União) se envolveu em uma confusão com estudantes, na tarde desta segunda-feira (16). O candidato afirma que cerca de 80 estudantes o impediram de participar do evento com gritos, ameaças e arremesso de objetos.
Durante a confusão, ele xingou os estudantes de 'marginais e maconheiros'. Sob vaias, os alunos levantaram placas em homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018. O ato é um símbolo de resistência contra Amorim, que no mesmo ano do assassinato apareceu em um comício ao lado do então candidato a governador Wilson Witzel e do ex-deputado federal Daniel Silveira quebrando a placa de rua em homenagem à ex-parlamentar. Na última quinta-feira (12), Amorim também se envolveu em uma confusão com estudantes da UFRJ. Na ocasião, ele disse que a universidade fedia e que se parecia com uma cracolândia.
"Era óbvio que o objetivo deles ali era provocar ao extremo para que eu reagisse com violência e aí obterem uma imagem de truculência. Eles fazem sempre assim. Mas não conseguiram. Restaurei a ordem na PUC, vou restaurar a ordem no Rio", disse Amorim. A sabatina chegou a se iniciar, mas as vaias impediram que o candidato respondesse à primeira pergunta, sobre segurança pública.
Segundo a assessoria do candidato, duas mulheres da comitiva dele foram ameaçadas e ofendidas por alunos. Leia a nota na íntegra ao fim da matéria.
Tarcísio Motta (Psol) realizou uma caminhada pelo bairro Jardim Maravilha, em Guaratiba, na Zona Oeste, ao lado dos vereadores William Siri e Monica Cunha. No período da tarde ele concedeu entrevista para um jornal e gravou vídeos para a campanha. Às 19h ele participa de uma sabatina na Universidade Castelo Branco.
Na Zona Norte, Carol Sponza (Novo) reforçou seu compromisso com a segurança do Rio. A candidata fez uma caminhada e panfletou no Maracanã, na Zona Norte do Rio, acompanhada dos candidatos a vereadores do partido e apoiadores da campanha. Carol cumprimentou eleitores, distribuiu abraços e ouviu as reclamações e demandas da Grande Tijuca.
Segundo a candidata, o aumento do número de assaltos estava entre as maiores reclamações dos moradores e comerciantes da região. Estudantes da UERJ e de universidades particulares também relataram a insegurança nos arredores. "Os números de violência dessa região são alarmantes. O acumulado de furtos até julho de 2024 é quase 4 vezes maior do que o registrado em 2021. A segurança pública é uma atribuição do prefeito, que insiste em dizer que é somente do governador. Nós vamos mudar essa situação", destacou Carol Sponza.
Caso seja eleita, a candidata afirmou que vai aumentar o papel do Poder Municipal na área da segurança pública. "Treinar e armar a guarda municipal é uma proposta que está parada na Câmara dos Vereadores. Vamos trabalhar para que seja aprovada. A população do Rio tem medo de sair de casa ou de que seus filhos não voltem para casa. As pessoas precisam voltar a se sentir seguras nas ruas da nossa cidade", afirmou.
Segundo a candidata, o aumento do número de assaltos estava entre as maiores reclamações dos moradores e comerciantes da região. Estudantes da UERJ e de universidades particulares também relataram a insegurança nos arredores. "Os números de violência dessa região são alarmantes. O acumulado de furtos até julho de 2024 é quase 4 vezes maior do que o registrado em 2021. A segurança pública é uma atribuição do prefeito, que insiste em dizer que é somente do governador. Nós vamos mudar essa situação", destacou Carol Sponza.
Caso seja eleita, a candidata afirmou que vai aumentar o papel do Poder Municipal na área da segurança pública. "Treinar e armar a guarda municipal é uma proposta que está parada na Câmara dos Vereadores. Vamos trabalhar para que seja aprovada. A população do Rio tem medo de sair de casa ou de que seus filhos não voltem para casa. As pessoas precisam voltar a se sentir seguras nas ruas da nossa cidade", afirmou.
Marcelo Queiroz (PP) participou da sabatina da TV Record, ao vivo, nos estúdios da emisssora em Vargem Grande, às 12h30. Este foi o único compromisso do dia do candidato.
Juliete Pantoja (UP) participou de uma roda de Conversa do deputado Glauber Braga, no Largo da Carioca.
Confira a agenda dos candidatos para terça-feira (17)
Eduardo Paes - às 9h30, visita o Centro de Referência da Pessoa com Deficiência Mato Alto acompanhado pelo senador Romário. Eles se encontrarão com atletas paralímpicos do Time Rio, entre os quais alguns medalhistas dos Jogos de Paris 2024.
Alexandre Ramagem - às 12h, visita o bairro de Del Castilho, na Zona Norte do Rio, para ouvir demandas e falar de ações voltadas para a área da saúde do município.
Tarcísio Motta - às 10h30, caminha no Saara com Luciana Boiteux e Mônica Benício. Às 18h tem debate do SEPE no Clube Municipal (Auditório do 5º andar). Às 20h, participa da inauguração do Comitê Tijuca - Rua São Francisco Xavier, 90 (em frente à E.M. Orsina da Fonseca).
Juliete Pantoja - às 9h, faz panfletagem na PUC Rio. Às 11h, participa de uma sabatina organizada pelo DCE Puc Rio. No período da tarde, 15h, faz panfletagem na UFRJ, no Campus da Praia Vermalha. Às 18h, a candidata participa do debate do SEPE, no Club Municipal.
Nota na íntegra de Rodrigo Amorim sobre a confusão na PUC:
"NOTA OFICIAL - RODRIGO AMORIM
1-Na quarta-feira passada, fomos convidados pelo Diretório Central dos Estudantes da PUC para participar de uma sabatina que está sendo realizada com todos os candidatos a prefeito. Aceitei de pronto o convite, entendendo que o futuro da nossa cidade está nas escolas e universidades.
2-No entanto, infelizmente não foi possível falar sobre minhas propostas para a cidade, pois o único objetivo do encontro - ficou claro - era me atacar e me provocar de todas as formas, com palavras de mais baixo calão, que me surpreenderam. Até mesmo com expressões homofóbicas eu fui atacado - curiosamente, por alunos que supostamente defendem as pautas LGBT.
3- Atiraram em nós diversos objetos, copos, ovos, líquidos, xingaram as mulheres da minha comitiva, fizeram provocações do mais baixo nível. Ficou claro ali que o único intuito era gerar um vídeo, uma imagem de uma possível reação violenta da minha parte, provavelmente a mando de lideranças de esquerda.
4- É inacreditável que no famoso pilotis da PUC, onde tantos atos pela liberdade de expressão já foram praticados, um candidato tenha sido impedido de falar por estudantes histéricos e lobotomizados. E havia inclusive menores, recém-chegados à adolescência, me "chamando para a briga", provavelmente ansiosos para que eu fosse enquadrado no Estatuto da Criança e do Adolescente.
5- É muito claro que o objetivo dos militantes psolistas era criar uma pantomina, um teatro de horrores. O desejo extremo de que eu reagisse violentamente estava claro: queriam a narrativa de vítimas. Não posso acreditar que fossem apenas masoquistas.
6- Lamento profundamente que a PUC tenha sido palco de espetáculo tão dantesco, lamento pela sujeira causada pelos militantes e pelas ofensas proferidas contra minhas assessoras. Lamento ter visto dezenas de estudantes defendendo aos gritos o Aborto dentro de uma universidade católica. Lamento profundamente que o direito de outros estudantes terem aula tenha sido cerceado pelo barulho de uma minoria.
A tarde desta segunda-feira (16/9) mostrou qual a "democracia" que a esquerda gosta. É a do modelo venezuelano. Não passarão."
1-Na quarta-feira passada, fomos convidados pelo Diretório Central dos Estudantes da PUC para participar de uma sabatina que está sendo realizada com todos os candidatos a prefeito. Aceitei de pronto o convite, entendendo que o futuro da nossa cidade está nas escolas e universidades.
2-No entanto, infelizmente não foi possível falar sobre minhas propostas para a cidade, pois o único objetivo do encontro - ficou claro - era me atacar e me provocar de todas as formas, com palavras de mais baixo calão, que me surpreenderam. Até mesmo com expressões homofóbicas eu fui atacado - curiosamente, por alunos que supostamente defendem as pautas LGBT.
3- Atiraram em nós diversos objetos, copos, ovos, líquidos, xingaram as mulheres da minha comitiva, fizeram provocações do mais baixo nível. Ficou claro ali que o único intuito era gerar um vídeo, uma imagem de uma possível reação violenta da minha parte, provavelmente a mando de lideranças de esquerda.
4- É inacreditável que no famoso pilotis da PUC, onde tantos atos pela liberdade de expressão já foram praticados, um candidato tenha sido impedido de falar por estudantes histéricos e lobotomizados. E havia inclusive menores, recém-chegados à adolescência, me "chamando para a briga", provavelmente ansiosos para que eu fosse enquadrado no Estatuto da Criança e do Adolescente.
5- É muito claro que o objetivo dos militantes psolistas era criar uma pantomina, um teatro de horrores. O desejo extremo de que eu reagisse violentamente estava claro: queriam a narrativa de vítimas. Não posso acreditar que fossem apenas masoquistas.
6- Lamento profundamente que a PUC tenha sido palco de espetáculo tão dantesco, lamento pela sujeira causada pelos militantes e pelas ofensas proferidas contra minhas assessoras. Lamento ter visto dezenas de estudantes defendendo aos gritos o Aborto dentro de uma universidade católica. Lamento profundamente que o direito de outros estudantes terem aula tenha sido cerceado pelo barulho de uma minoria.
A tarde desta segunda-feira (16/9) mostrou qual a "democracia" que a esquerda gosta. É a do modelo venezuelano. Não passarão."
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