A cadeirada que José Luiz Datena deu em Pablo Marçal durante um debate, entre os candidatos à prefeitura de São Paulo, não foi o único ato de violência registrado neste período eleitoralReprodução de TV
Em agosto, Dr. Pessoa (PRD) deu uma cabeçada em Francinaldo Leão (PSOL) durante um debate realizado pela TV Bandeirantes entre os candidatos à prefeitura de Teresina, capital do Piauí. Dr. Pessoa alegou que revidou depois de ter recebido uma cusparada, que não foi flagrada pelas câmeras.Reprodução de TV
No início de setembro, no Rio de Janeiro, o candidato a vereador Leonel de Esquerda (PT) foi internado depois de ser agredido por um grupo que, segundo ele, estaria presente o candidato a prefeito e deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil). O caso aconteceu na TijucaArquivo Pessoal
Na campanha presidencial de 2010, o candidato José Serra, do PSDB, caminhava no calçadão de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, quando foi atingido na cabeça por uma bolinha de papel. Momentos depois, ele foi atingido por um rolo de papelão, feito para adesivos de campanha. Mesmo sem estar ferido, Serra foi encaminhado a um hospital, onde, obviamente, nada foi constatadoReprodução de vídeo
As agressões, infelizmente, não são um fenômeno atual na política brasileira. Em 1949, o então vereador de São Paulo Jânio Quadros foi agredido pelo colega de plenário Altimar Ribeiro de Lima durante um debate sobre um projeto de lei que concedia benefícios a associações esportivas. Jânio levou um soco no rosto e bateu com a cabeça em uma barra de ferro. Mesmo com a cabeça sangrando, Jânio continuou a discursar.Reprodução/Correio Paulistano
Em 1963, durante uma sessão no Palácio Monroe, no centro do Rio, o senador Arnon de Melo (PDC), pai do ex-presidente Fernando Collor de Mello, sacou uma arma e atirou no alagoano Silvestre Péricles de Góis Monteiro (PST), que também estava armado. Mas um dos disparos efetuados por Arnon acertou em cheio o senador acreano José Kairala (PSD), que morreu na hora. Arnon de Melo foi preso, mas conseguiu a liberdade em seguida alegando legítima defesaReprodução/Diário da Noite
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