Michel Kovacs é Secretário de Tecnologia da Informação do TRE-RJReprodução de vídeo
Publicado 06/10/2024 13:13
Rio - O Secretário de Tecnologia da Informação do TRE-RJ, Michel Kovacs informou que 266 urnas foram substituídas em todo o estado do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (6). O balanço foi feito até às 16h. Durante a coletiva do Centro de Divulgação das Eleições, ele ressaltou que o número está dentro "da normalidade". 
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"Até o momento, no total foi uma substituição de 157 urnas em todo o estado, aqui na capital foram 83. Vou citar mais alguns municípios aqui, tiverem o número maior, Duque de Caxias foram 9, Niterói 7, Barra Mansa 5, e São Gonçalo também 5, e todas as outras, outros municípios as substituições foram abaixo de 5", afirmou Michel, que informou quais foram os problemas das urnas.
"Como toda eleição, há diversos tipos de problemas. Às vezes o problema de bateria, ou a urna não liga. São procedimentos assim de praxe, acontecem em toda eleição. A gente está sempre preparado para fazer essas substituções. Muitas ocorrem geralmente do começo do dia, quando a gente está começando os trabalhos, tem muita a ver com a questão do transporte, do deslocamento. A urna, assim como o computador, tem as conexões ali, pode ter alguma coisa desconectada. A gente tem nossos procedimentos antes de tentar substituir, e quando não, a solução vai ser efetivamente a substituição. Está tudo dentro da normalidade", declarou. 
Sobre a comparação com as outras eleições, Michel disparou: "A gente não tem segregado, separado, pelo modelo de urnas, se são as novas ou as antigas. Mas com relação às eleições passadas, a gente teve um número, no primeiro turno, de aproximadamente 3% de substituções. Até às 11 horas, a gente está abaixo de 0,40%, porque aí, nessa proporção, o número está dentro dos padrões, está abaixo até do que poderia acontecer, está dentro da normalidade". 
"Lembrando que, como eu falei no começo, a gente tem esse dado mais atualizado na verdade amanhã, porque os cartórios, às vezes, não conseguem atualizar essa informação de imediato. As substituções são feitas, é levado esse formulário para os cartórios, depois, atualizam a informação no sistema, onde a gente coleta esses dados de contingência e substituição", completou.
Totalização dos votos
Durante a coletiva, Michel também comentou a performance do estado do Rio de Janeiro nas eleições passadas em relação ao Brasil. "A totalização é que eu tenho, na verdade, uma previsão baseada, não a previsão, eu tenho os dados das eleições passadas aqui do Rio de Janeiro de 2020 e 2022. Na verdade, para a gente, a totalização só termina quando a gente coleta os dados de todas as ilhas, a gente tem que ficar aqui até fechar tudo. Mas, para efeitos de resultados que eu tenho aqui, da eleição de 2022, por exemplo, mas como eleição geral, que até às 21h, o Rio de Janeiro já tinha totalizado aproximadamente 95% de votos. E, até às 22h, foi quase 99%. E, nas eleições de 2020, que também foram municipais, até às 21h, a gente tinha aproximadamente 67% e, até as 22h, até as 95%, acho que com esse percentual já dá para garantir, e depois de matematicamente, o resultado pelo menos para prefeito da maioria dos municípios".
Biometria
Em relação à biometria, Michel disse que também está funcionando bem. "A gente não tem os números, né? Mas após as eleições, quando a gente coleta os dados, a gente consegue ter essa taxa de performance, essa taxa de acerto da biometria. Da eleição passada aqui do estado de Rio de Janeiro, essa performance de acerto, enquanto as pessoas conseguiram efetivamente se identificar, foi de 88% aproximadamente. A gente espera que seja assim um número e que siga assim ou até mesmo superior, já que a gente tem urnas mais novas neste ano". 
Renovação do parque de urnas
Cerca de 75% das urnas tem modelos mais novos, com no máximo dois anos de uso, nesta eleição. "Foi um grande avanço em relação às eleições passadas, antes a gente tinha aproximadamente 40% das urnas mais novas. Isso dá uma tranquilidade muito grande para a gente, tanto em termos de um menor número de contingências, com um bom funcionamento da biometria também, mais aceito da biometria, e até uma totalização mais rápida, porque o encerramento delas é um pouquinho mais veloz também", explica. 

Kovacs deu mais detalhes sobre os modelos novos. "A gente tem no máximo dois anos aí de uso, então a gente tem o modelo da eleição anterior, que foi lançado, produzido pela eleição anterior, que foi usado pela primeira vez nas eleições de 2020, e os modelos para essa eleição que estão usados pela primeira vez. Então, o total desses dois modelos é aproximadamente 75%". 
Atrasos em votação 
Em algumas sessões eleitorais há relatos de demora de até uma hora para votar devido a substituição de urnas. Michel relata se há risco de atrasar ou não o horário estabelecido para exercer o direito à democracia. "Então, o risco maior que a gente, pela nossa experiência de passar o horário, é realmente quando há alguma troca de mundo a mais pelo final do dia. Realmente, a gente não consegue trocar muito aquilo de forma imediata. Às vezes demora alguns minutos, 20 minutos, 30, 40. Isso no final do dia é muito mais crítico do que no começo do dia. Nas eleições municipais, como é uma votação mais rápida, isso que está acontecendo mais no começo do dia, É claro, vão ocorrer filas, mas a gente espera que no encerramento esse problema não ocorra no mesmo dia, e que seja resolvido ao longo do dia. O problema é, obviamente, quando há substituções no final. Mas o número no final de substituições é bem menor. A maioria delas acontece realmente na parte da manhã."
 
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