Publicado 27/10/2024 18:45
Ricardo Nunes (MDB) foi reeleito prefeito de São Paulo. Até as 18h44 deste domingo, com cerca de 89,78% das urnas apurada, o político tinha 59,56% dos votos válidos contra 40,44% de Guilherme Boulos.
PublicidadeNunes tem 56 anos e teve como principal padrinho político o atual governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL). Entretanto, o ex-presidente titubeou em relação ao apoio a Nunes, especialmente na primeira etapa da eleição. Já Boulos contava com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tinha como candidata a vice a petista Marta Suplicy.
Empresário, Nunes tornou-se bem sucedido no ramo de controle de pragas, com uma empresa especializada no ramo da desinfecção de navios nos portos do país. Foi fundador da Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário (Abrafit) e diretor da Associação Empresarial da Região Sul de São Paulo (AESUL). Também foi presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo.
Como político na Câmara Municipal, se notabilizou ao presidir a comissão parlamentar de inquérito sobre sonegação de impostos, a CPI da Sonegação Tributária. Também ficou conhecido por defender a anistia a templos religiosos e defender pautas conservadoras. É filiado ao MDB desde os 18 anos. Foi alçado a vice de Bruno de Covas quando José Luiz Datena desistiu do pleito.
Nunes tem sua base eleitoral na zona sul, na região do Grajaú. Seu vice é o ex-coronel da reserva da polícia militar e ex-presidente da Ceagesp, Ricardo de Mello Araújo.
Como político na Câmara Municipal, se notabilizou ao presidir a comissão parlamentar de inquérito sobre sonegação de impostos, a CPI da Sonegação Tributária. Também ficou conhecido por defender a anistia a templos religiosos e defender pautas conservadoras. É filiado ao MDB desde os 18 anos. Foi alçado a vice de Bruno de Covas quando José Luiz Datena desistiu do pleito.
Nunes tem sua base eleitoral na zona sul, na região do Grajaú. Seu vice é o ex-coronel da reserva da polícia militar e ex-presidente da Ceagesp, Ricardo de Mello Araújo.
Acusações
Mais cedo, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que os serviços de inteligência interceptaram mensagens do crime organizado com orientações para o voto em determinados candidatos. Na Capital, segundo informou, a recomendação era para Guilherme Boulos (PSOL), adversário de Ricardo Nunes (MDB) neste segundo turno. Entretanto, ele não apresentou nenhuma prova.
O governador estava acompanhado do prefeito da Capital e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), do candidato a vice Mello Araújo (PL) e do filho do ex-prefeito Bruno Covas, Tomás Covas.
Em resposta, Boulos entrou na Justiça contra o chefe do Poder Executivo estadual e pediu a inelegibilidade do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), além da cassação do registro de candidatura ou diploma de Ricardo Nunes (MDB) e Ricardo de Mello Araújo (PL), por supostamente serem beneficiados pelas declarações do chefe do Palácio dos Bandeirantes.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.