HamiltonLeonhard Foeger / AFP
Por O Dia
Publicado 09/08/2020 07:38
A Fórmula 1 completou 70 anos em 13 de maio e a corrida de comemoração teve que ser adiada para hoje às 10h10, na pista de Silverstone, palco da primeira largada em 1950. Mesmo com a pandemia da covid-19 que obrigou a categoria a mudar drasticamente seus planos - adaptação do calendário com cancelamentos e adiamentos de GPs, inclusão de novas pistas, ausência de público e rígido protocolo -, a temporada comemorativa tende a ser histórica. Afinal há a busca pelos recordes a serem alcançados por Lewis Hamilton, da Mercedes, que pode dar mais um passo no caminho de se tornar o maior piloto da história da categoria.
Seis vezes campeão e favorito novamente - é líder do Mundial com 30 pontos de vantagem sobre o companheiro Valtteri Bottas -, o inglês busca igualar os títulos do heptacampeão Michael Schumacher e, ao longo da temporada, pode bater marcas do alemão tidas como inalcançáveis. E justamente no GP de 70 anos, em seu país, Hamilton já poderá incluir mais uma para a sua lista.
Publicidade
Basta ficar entre os três primeiros mais uma vez para Hamilton se tornar, ao lado de Schumacher, o piloto com mais pódios: 155. Dono dos recordes como o de mais poles (91) e de mais hat tricks (por 16 vezes foi pole, teve volta mais rápida e venceu o GP), nas próximas corridas o inglês poderá ser o piloto com mais vitórias também (está a apenas quatro das 91 do alemão).
Desde 2014, a média do inglês é de 10 triunfos por temporada (foram três em quatro corridas em 2020), o que o ajudaria a ser dono de praticamente todas as principais marcas da Fórmula 1. Só não conseguirá bater em 2020 as 77 voltas mais rápidas de Schumacher (tem 48).