Publicado 08/12/2020 18:28 | Atualizado 08/12/2020 18:31
Paris - A partida entre Paris Saint-Germain e Istanbul Basaksehir, pela Liga dos Campeões da Europa, foi suspensa pela Uefa após o árbitro romeno Sebastian Soltescu proferir ofensas racistas a um membro da comissão técnica do time turco. Revoltados, os jogadores das duas equipes deixaram o campo em apoio à vítima. Jorge Iggor, narrador do Esporte Interativo, também desabafou sobre o caso durante a transmissão.
"Chegamos ao ponto mais baixo, mais rasteiro, mais inadmissível da intolerância, da estupidez das relações humanas. Uma autoridade. E tudo é desprezível, tudo é repugnante. Todos os episódios anteriores que vimos são repugnantes e graves. De jogador ofendendo jogador, de torcedor proferindo ofensa racial, xenofobia, mas hoje foi pior. Hoje a gente conseguiu... Se alguém duvidava que era possível chegar em um ponto mais baixo, a gente chegou hoje", disse, antes de emendar:
"Uma autoridade, o quarto árbitro, ele está ali para aplicar regras, ofender racialmente um jogador é de dar nojo. Olha o nível que nós estamos. E ainda vai ter gente dizendo que não existe racismo, que não existe intolerância. Tem gente que tem a capacidade, o cinismo, a petulância de negar o óbvio, a realidade que a gente vê todos os dias, que está nos estádios, que a gente vê no shopping, no farol, em qualquer lugar", encerrou.
"Chegamos ao ponto mais baixo, mais rasteiro, mais inadmissível da intolerância, da estupidez das relações humanas. Uma autoridade. E tudo é desprezível, tudo é repugnante. Todos os episódios anteriores que vimos são repugnantes e graves. De jogador ofendendo jogador, de torcedor proferindo ofensa racial, xenofobia, mas hoje foi pior. Hoje a gente conseguiu... Se alguém duvidava que era possível chegar em um ponto mais baixo, a gente chegou hoje", disse, antes de emendar:
"Uma autoridade, o quarto árbitro, ele está ali para aplicar regras, ofender racialmente um jogador é de dar nojo. Olha o nível que nós estamos. E ainda vai ter gente dizendo que não existe racismo, que não existe intolerância. Tem gente que tem a capacidade, o cinismo, a petulância de negar o óbvio, a realidade que a gente vê todos os dias, que está nos estádios, que a gente vê no shopping, no farol, em qualquer lugar", encerrou.
Mauro Beting, que também fazia parte da transmissão, comentou:
"É um negócio desumano se recomeçar o jogo. É o mínimo de humanidade e respeito que a gente quer. Repito: se tiver jogo, não vou comentar. Isso não é brincadeira, é muito sério", disse o jornalista.
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