Publicado 23/02/2022 14:40 | Atualizado 23/02/2022 14:46
Rio - Em meio a tensão política envolvendo a Rússia e a Ucrânia, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, fez um apelo na manhã desta quarta-feira (23), pedindo para que a Rússia desistisse de sediar a final da UEFA Champions League, marcada para o dia 10 de junho, em São Petesburgo, no Estádio Krestovsky, casa do Zenit.
O pedido do premiê foi divulgado inicialmente pelo jornal inglês "The Mirror", que revelou ainda que a UEFA pode acabar realocando o jogo. Segundo Boris Johnson, a ideia se torna “inconcebível” a partir do momento em que o Governo russo, liderado pelo presidente Vladimir Putin, reconheceu a independência dos polos separatistas de Donetsk e Lugansk.
A ministra de esportes do Reino Unido, Nadine Dorries, também se pronunciou a favor da troca da sede da final da principal competição de clubes da Europa.
"Tenho sérias preocupações sobre os eventos esportivos que venham a acontecer na Rússia, como a final da Champions League, e discutiremos o assunto com membros do governo. Não permitiremos que o presidente Putin explore esses eventos mundiais a fim de legitimar a sua invasão ilegal na Ucrânia", disse Nadine Dorries.
A UEFA ainda não se pronunciou sobre o assunto. Com isso, até o presente momento, a final da Liga dos Campeões será disputada em São Petesburgo.
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