Publicado 29/06/2022 09:30 | Atualizado 29/06/2022 09:32
São Paulo - Como vem sendo recorrente nas últimas partidas dos clubes brasileiros nas competições sul-americanas, na última terça-feira, novamente torcedores de equipe rivais foram flagrados em atos de racismo. Dois fãs do Boca Juniors foram detidos por gestos racistas, filmados por torcedores do Corinthians, além disso, outro torcedor argentino acabou preso por apologia ao nazismo.
A dupla que cometeu crime de injúria racial terá que pagar uma fiança de R$ 20 mil que foi registrada pelo delegado César Saad, em São Paulo. A quantia é quase sete vezes maior a que desembolsada pelo torcedor do Boca, Leonardo Ponzo, no encontro entre Timão e Boca, no último dia 26 de abril, pela fase de grupos da Libertadores. Na ocasião, ele imitou um macaco.
O delegado César Saad tomou a decisão de aumentar o valor por conta da reincidência do ato envolvendo torcedores de equipes sul-americanas ante aos brasileiros nesta edição da Libertadores. A dupla será levada à sede do Departamento de Operações Estratégicas (Dope) e caso não pague a fiança em 24 horas serão levados a um juiz, que decidirá se eles continuarão presos ou responderão o processo em liberdade. Um dos detidos por racismo é argentino, mas vive no Brasil. Ele é morador de rua. O outro é residente na argentina.
O torcedor flagrado fazendo um sinal de saudação nazista inicialmente seria liberado, mas a polícia voltou atrás e decidiu autuá-lo em crime de apologia, que é inafiançável. Outros três torcedores foram levados ao posto do Jecrim (Juizado Especial Criminal), espécie de delegacia montada dentro do estádio, mas deverão ser soltos por ausência de provas substanciais. Eles não tiveram registros de imagem obtidos pela polícia. Um torcedor flagrado no vídeo filmado por corintianos não foi encontrado.
O torcedor flagrado fazendo um sinal de saudação nazista inicialmente seria liberado, mas a polícia voltou atrás e decidiu autuá-lo em crime de apologia, que é inafiançável. Outros três torcedores foram levados ao posto do Jecrim (Juizado Especial Criminal), espécie de delegacia montada dentro do estádio, mas deverão ser soltos por ausência de provas substanciais. Eles não tiveram registros de imagem obtidos pela polícia. Um torcedor flagrado no vídeo filmado por corintianos não foi encontrado.
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