Representantes dos 25 clubes em encontro na CBF para formar a Liga Forte Futebol, em junhoDivulgação
Publicado 06/09/2022 13:51 | Atualizado 06/09/2022 13:59
A Liga Forte Futebol reuniu-se nesta terça-feira, em São Paulo, para apresentar a proposta para a criação de uma liga nacional para organizar o Brasileirão a partir de 2025. E um novo encontro à tarde, agora com representantes do outro grupo, Liga do Futebol Brasileiro (Libra), tentará discutir o principal impasse entre os dois lados: a distribuição das cotas.
Formada por 25 clubes das Séries A e B , a Forte Futebol afirmou em nota que o objetivo é tornar o Brasileirão "um produto mais atraente, que maximize receitas e permita que os grandes craques joguem no país, com uma gestão profissional alinhada com o que é praticado nas principais ligas do mundo".
As propostas têm como princípios: equilíbrio, performance, mobilidade e incentivo às boas práticas do futebol. E considera como pilares da nova liga o controle financeiro, a distribuição equilibrada das receitas, o compliance e a governança.
Durante a apresentação, foi mostrado como é a organização e a distribuição de receitas nos principais campeonatos nacionais do mundo. O grupo, que tem o Fluminense entre os representantes, reforçou que "existe uma relação direta entre tamanho das receitas e equilíbrio de distribuição entre os clubes", dando como exemplo NFL, NBA e Premier League. Esse é o principal ponto de discordância entre os dois grupos.
A Liga Forte reafirmou que deseja que a divisão de receitas seja no formato: 45% divididos de forma igualitária, 30% sobre performance e 25% por apelo comercial. Além de defender que a diferença máxima entre os clubes não ultrapasse 3,5 vezes.
"Nosso objetivo é ter um modelo que potencialize as receitas do futebol brasileiro, a partir de um produto mais competitivo, fruto de uma divisão de receitas mais equilibrada. Precisamos olhar para frente e decidir se vamos ser uma das 3 maiores ligas do mundo, seguindo os modelos que geraram sucesso no mundo todo, ou se vamos ficar discutindo como manter o futebol brasileiro como mero exportador de talentos, tentando manter os privilégios gerados pelo modelo atual", afirmou o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt.
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