Publicado 09/01/2023 12:43
Acusado de traição pelo governo do Irã, o jogador Amir Nasr Azadani escapou da pena de morte em julgamento, mas ainda assim foi condenado a 26 anos de prisão por participar de manifestação em apoio às mulheres do país que resultou no assassinato de três integrantes das forças de segurança.
Azadani corria o risco de morrer por enforcamento pelo tribunal revolucionário do Irã, acusado de "incorrer em crimes contra a ordem pública e conspirar para violar a segurança do país", além de cometer "um crime contra Deus".
Outras três pessoas que também foram julgadas acabaram sentenciadas à morte por enforcamento. Outra pegou dois anos de prisão.
No dia 16 de novembro, Azadani foi uma das pessoas presentes em um protesto contra a morte de Mahsa Amini pelas forças de segurança do Irã, e também por mais liberdade às mulheres iranianas. Entretanto, houve confusão e três policiais acabaram assassinados.
O jogador do Iranjavan FC, clube do país, recebeu o apoio de nomes importantes do futebol mundial e do sindicado dos jogadores profissionais de futebol (FIFPro) contra as acusações.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.