Cristiano Ronaldo defendeu a Juventus entre 2018 e 2021AFP
Publicado 19/01/2023 11:30
O jornal italiano "Corriere della Sera" divulgou nesta quinta-feira (19) um documento que denuncia uma fraude fiscal em um acordo entre Juventus e Cristiano Ronaldo, em 2020. Na época, o clube italiano fez um acordo para adiar o pagamento de quatro meses de salário do astro português, mas não incluiu o valor no balanço anual.
A Juventus alega que tinha acordado uma redução salarial dos seus jogadores para aliviar os efeitos da pandemia. No acordo, o clube italiano conseguiu adiar o pagamento de quatro meses de salários. Porém, o clube italiano não incluiu no balanço anual cerca de 20 milhões de euros (R$ 105 milhões) referentes aos vencimentos de Cristiano Ronaldo.
O documento já é conhecido pelo Ministério Público da Itália e foi apreendido pela polícia italiana em 23 de março de 2022. A investigação das autoridades italianas sobre irregularidades na contabilidade da Juventus começou em novembro de 2021 e foram encontradas "falsas comunicações de empresas cotadas e emissão de faturas de operações inexistentes".
O ex-presidente Andrea Agnelli, o ex-vice Pavel Nedved, o ex-diretor Fabio Paratici e mais 12 pessoas foram indiciadas pelo Ministério Público da Itália. A Juventus também foi alvo. Agnelli, Nedved, o diretor-geral Maurizio Arrivabene e outros membros da alta cúpula deixaram o clube por causa das acusações durante as investigações. 
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