Publicado 06/02/2023 13:32
Após a assinatura de contratos referente a Copa do Mundo do Catar, as autoridades tributárias da Espanha detectaram movimentos suspeitos nas contas de Gerard Piqué. A empresa do ex-jogador, Kosmos Football, é o principal alvo da operação. Segundo o jornal espanhol "El Economista", documentos da Unidade de Apoio contra a Corrupção e Criminalidade Organizada apontam que a corporação saudita, Sela Sport Company Limited, responsável por organizar o Mundial, transferiu quase dois milhões de euros no dia 12 de outubro para a Kosmos. Dois dias depois, a transação foi repetida com o mesmo montante da primeira.
Além disso, o que chamou a atenção das autoridades é o fato de que no dia 14 de outubro, Piqué realizou uma transferência de 669 mil euros (algo em torno de R$ 3,7 milhões na cotação atual), sem um destinatário conhecido. A natureza da transferência foi nomeada como "pagamento de impostos".
No entanto, o fisco espanhol já verificou que não foi realizado nenhum pagamento por parte de Piqué à Autoridade Tributária com este valor. Outra transação do dia 17 de setembro, com o mesmo valor está sendo investigada.
De acordo com o veículo, o denunciante, Miguel Galán, presidente da Escola Nacional de Treinadores de Espanha (Cenafe, na sigla em espanhol), defende que estas transferências podem ter sido realizadas em nome do presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, como uma espécie de álibi. Até o momento, não se passa de uma acusação e não há provas que comprovem a teoria de Galán.
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