Publicado 06/02/2023 16:22
Espanha - Acusado de estupro e preso desde o fim do mês passado, Daniel Alves teve o pedido de liberdade provisória negado pelo Ministério Público da Espanha. Segundo o jornal espanhol "El Periódico", os promotores querem que o jogador permaneça preso para continuar a investigação do suposto estupro a uma jovem de 23 anos, no dia 30 de dezembro, na boate Sutton.
A decisão do Ministério Público envolve a possibilidade de fuga de Daniel Alves e rejeita possíveis medidas cautelares de entrega de passaporte e o uso de pulseiras de localização. A medida foi tomada por prevenção caso o jogador retorne ao Brasil, uma vez que o país não extradita seus cidadãos.
Um exemplo é o caso do ex-jogador Robinho, condenado pela Justiça italiana por estupro coletivo a uma mulher albanesa em 2013. Além disso, os promotores alegam que há "indícios racionais" de que Daniel cometeu o crime.
A Justiça de Barcelona irá receber nos próximos dias as alegações dos advogados que defendem a suposta vítima. Além disso, a advogada Ester García vai explicar os motivos pelos quais também é contra a liberdade condicional solicitada pelo jogador.
A decisão sobre o recurso movido pelos advogados do jogador caberá à terceira seção do Juizado de Barcelona. De acordo com o jornal "La Vanguardia", a posição final não deverá demorar mais do que um mês por se tratar de alguém que está atualmente preso.
Daniel Alves teve seu contrato rescindido com o Pumas, do México, e perdeu seus patrocínios após as acusações. Ele está preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro, sem direito a fiança. O atleta, de 39 anos está no Centro Penitenciário Brians 2, em Barcelona, e nega as acusações de estupro.
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