Meia Romário, do Vila Nova-GO, foi alvo de busca e apreensão do Ministério Público de GoiásDivulgação/MP
Publicado 17/02/2023 19:04
Preso temporariamente após ser acusado de aliciar jogadores para manipular jogos da Série B do Brasileirão, o empresário Bruno Lopez de Moura já iniciou o trabalho de defesa. O advogado do alvo da operação "Penalidade Máxima" acredita na inocência do cliente.
Em entrevista ao "ge", o advogado Ralph Fraga afirmou que aguardará o fim das investigações, mas ressaltou que a prática de apostas de Bruno não eram ilícitas.
"O fato dele (Bruno) fazer apostas, não diz com clareza que ele apostou nesses três jogos (da última rodada da Série B). Mas ainda que ele tenha feito, é preciso confirmar que ele fez com intuito criminoso, sabendo que seria algo fraudado ou manipulado. Fora isso, seria uma prática (de apostar) completamente comum hoje em dia", disse.
O Ministério Público de Goiás apontou o empresário Bruno Lopez de Moura como o responsável por aliciar jogadores do Vila Nova, Sampaio Corrêa e Tombense na última rodada da Série B do Brasileirão de 2022.
A operação "Penalidade Máxima" investiga três jogos que teriam sido manipulados na última rodada da Série B de 2022. O esquema movimentou R$ 600 mil e teve a participação de quatro atletas, que receberam R$ 150 mil cada.
Além disso, o Ministério Público de Goiás encontrou novas provas que podem transformar a operação em nível nacional. Os investigadores encontraram mensagens no celular do empresário Bruno Lopez de Moura que indicam que jogos dos estaduais de quatro estados podem ter sido envolvidos em esquema neste ano.
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